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Capital

Polícia vai instaurar inquérito para investigar agressão nas Lojas Americanas

Da redação | 25/04/2011 15:56
Inquérito policial será instaurado para investigar a denúncia. (Foto: Ítalo Milhomem)
Inquérito policial será instaurado para investigar a denúncia. (Foto: Ítalo Milhomem)

Inquérito policial será instaurado para investigar a denúncia de que seguranças das Lojas Americanas agrediram o vigilante Márcio Antônio de Souza, de 33 anos, na manhã de sábado (23).

“Eu tenho dois boletins de ocorrências para investigar. Um de “tentativa de furto” registrado pela loja e outro de lesão corporal dolosa registrado pela vítima. Só a investigação vai definir o que realmente aconteceu, porque os dois casos são muito conflitantes”, disse o delegado titular da 1ª Delegacia de Polícia, Pedro Espíndola.

Hoje, o vigilante passaria por uma cirurgia na Santa Casa para reparar os ferimentos do nariz, mas não foi possível por causa do inchaço. A previsão é de que ele retorne ao hospital na quarta-feira. “A médica o encaminhou para casa. Ele vai esperar o nariz desinchar um pouco para depois fazer a cirurgia”, comenta o irmão da vítima, Gilson Fernandes.

Márcio está indignado porque a filha dele de 11 anos, para quem foi entregar o ovo, teria visto tudo o que aconteceu e está em estado de choque. “Ela não pode ouvir falar em ovo da páscoa que já começa a chorar. Hoje ela nem queria ir para a aula, só foi porque tinha prova”, relata a mãe da criança, que pediu para não ser identificada.

O pai conta que havia combinado encontro com a menina nas Lojas Americanas, para dar à ela o presente de Páscoa.

Márcio foi acusado por um segurança de ter furtado um ovo de páscoa da loja, sem ter tempo de explicar, foi levado para uma sala reservada e diz que começou a ser agredido.

“Eu falei que buscaria a nota, mas ele nem quis saber”, diz o vigilante. No sábado mesmo ele passou por exame de corpo de delito e registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário do centro por lesão corporal dolosa.

A assessoria de comunicação da loja foi procurada, mas a empresa diz que só vai se pronunciar após os fatos serem apurados.

Outro caso- Em fevereiro de 2008, Heitor Medeiros Guedes, de 26 anos, acusou dois seguranças das Lojas Americanas de tê-lo agredido dentro de uma sala reservada.

Na época, a família do rapaz disse que ele foi agredido porque estava medicado e, sem perceber, teria saído do provador com uma camisa que estava experimentando. Ele teria pedido desculpas e devolvido, mas mesmo assim teria sido agredido. (Colaborou Ana Paula Carvalho)

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