ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 26º

Capital

Família de policial morta por colega em 2009 espera que ele seja condenado

Ana Paula Carvalho | 04/08/2011 18:56
Arma utilizada por policial para matar colega.
Arma utilizada por policial para matar colega.

A família da policial civil Elaine Olando Viana Yamazaki, morta no dia 13 de março de 2009 com um tiro na cabeça, espera que o autor do disparo, o também policial civil Cleidival Antônio Vasques Bueno, seja condenado nessa sexta-feira (05) quando vai a júri popular.

Segundo a irmã de Elaine, Eloíde Olando Viana, a família acompanhou todo o caso e lutou pela condenação. “O que nós queremos é que ele seja condenado pelo crime que cometeu, porque ele matou alguém. Se isso não acontecer, vai ser uma frustração”, afirma.

Eloíde também questiona o fato de Cleidival estar solto e trabalhando. Hoje ele é lotado na DERF (Delegacia Especializada me Roubos e Furtos). Na época do crime, Elaine e ele trabalhavam juntos na DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher). A irmã da vítima só faz um questionamento: “É justo ele ficar fora da cadeia?”

De acordo com Eloíde, amanhã amigos e familiares de Elaine vão para a porta do Tribunal do Júri, com camisas e cartazes. Segundo ela, eles querem apenas justiça.

O julgamento está marcado para começar às 8 horas e será presidido pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri.

O julgamento seria realizado dia 3 de junho, mas o advogado de Cleidival, René Siufi, já estava com viagem marcada para Holanda, e pediu adiamento, o qual foi deferido.

Crime - O crime aconteceu na Vila Carvalho, dentro do carro da vítima. Elaine tinha saído da universidade, onde cursava Direito, e parou seu Fiesta para conversar com o policial, que a seguia em uma motocicleta Twistter.

Os dois conversaram e então houve o disparo. O policial civil foi preso no dia seguinte ao assassinato, mas foi solto em agosto de 2009 por força de habeas corpus. Na época, ele alegou que o disparo foi acidental.

A investigação apontou que os dois mantinham um relacionamento amoroso. A família da vítima negou o envolvimento. Os dois eram lotados na Deam (Delegacia da Mulher).

O MPE (Ministério Público Estadual) enquadrou Cleidival em homicídio duplamente qualificado, por utilizar recurso que dificultou a defesa da vítima e motivo fútil.

Nos siga no Google Notícias