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Capital

Praticantes de rapel encontram corpo com marcas de tiros no Inferninho

Daniel Machado e Kleber Clajus | 12/04/2015 20:30
O homem, branco, de 35 a 40 anos e estatura mediana, usava calça jeans e camiseta azul e estava em estado avançado de decomposição. (Foto: Kleber Clajus)
O homem, branco, de 35 a 40 anos e estatura mediana, usava calça jeans e camiseta azul e estava em estado avançado de decomposição. (Foto: Kleber Clajus)

O corpo de um homem, ainda não identificado, foi encontrado no final da tarde deste domingo (12) na cachoeira Inferninho, próximo à estrada vicinal CG-040, em Campo Grande.

Um grupo que praticava rapel na cachoeira viu o corpo e informou as autoridades policiais, que chegaram ao local por volta das 18h50.

Cinco agentes do Corpo de Bombeiros trabalharam diretamente no resgate do corpo, enquanto outros dois atuaram no apoio, além de um delegado, quatro investigadores e um perito criminal.

A vítima foi encontrada coberta por vegetação, com várias perfurações de arma de fogo no corpo, a 30 metros abaixo da queda d´água, próximo ao leito do córrego, o que dificultou o trabalho de resgate dos bombeiros que, juntamente com o perito, desceram até o local com cordas.

O homem, branco, de aproximadamente 35 a 40 anos e estatura mediana, usava calça jeans e camiseta azul e estava em estado avançado de decomposição. “Teremos de fazer um exame de DNA ou de impressão digital genética para descobrir a identidade da vítima”, disse o delegado Tiago Macedo dos Santos, da Depac-Centro, que acredita que o homem estaria morto há cerca de três dias.

“As perfurações por arma de fogo caracterizam homicídio qualificado, mas vamos primeiramente buscar o B.O. de desaparecimento, a SIG (Seção de investigações Gerais) irá traçar o perfil da vítima para tentar chegar nos autores do crime”, acrescentou.

Além das belezas naturais, a cachoeira do Inferninho também é conhecida como local de desova de corpos.

O corpo foi encaminhado ao IMOL (Instituto Médico Odontológico Legal) e o caso será investigado como “morte a esclarecer”.

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