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Capital

Prefeitura erra e é obrigada a demitir diretores recém nomeados em escolas

Ricardo Campos Jr. e Antônio Marques | 08/03/2016 13:45

Dos 23 diretores de escolas municipais nomeados após exoneração em massa em fevereiro, três já tiveram que deixar os cargos por estarem em desacordo com a lei. A secretária de Educação de Campo Grande, Leila Cardoso Machado, afirma que dois deles estavam em estágio probatório e um é readaptado, sendo impedidos de gerenciar os estabelecimentos de ensino.

Ela não soube explicar por que ninguém conferiu o estado funcional dos servidores antes de publicar o nome deles em Diário Oficial, sendo necessário desfazer o ato no dia 2 de março.

Os diretores irregulares haviam sido escalados para as escolas José do Patrocínio, Oliva Enciso e Major Aviador Juca Pirama de Almeida.

Controvérsias – No dia 17 de fevereiro, o prefeito Alcides Bernal (PP) exonerou 24 diretores e seis adjuntos da Reme (Rede Municipal de Ensino); e 17 diretores de Ceinfs (Centros de Educação Infantil), totalizando 47 demissões.

Naquele mesmo dia foram nomeados 23 diretores e sete adjuntos, além de 18 diretores de creches.

Em 2 de março, além das três demissões por ilegalidade na nomeação, foram exonerados também outro diretor e três adjuntos.

A situação chamou a atenção da Câmara, que convocou o prefeito e a secretária para explicar o motivo de tantas demissões de uma hora para outra, que levantaram a suspeita de perseguição política.

Os dois foram convocados para uma reunião no dia 29 de fevereiro, mas não compareceram. O encontro foi remarcado para quinta-feira (3). Na ocasião, Leila negou perseguição política para as exonerações. Ela afirmou que elas envolveram questões técnicas, uma vez que os profissionais não atendiam ao perfil da atual gestão.