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Capital

Profissionais são capacitados para desenvolver ações de combate à violência

Alan Diógenes | 23/05/2014 19:10
O evento teve como objetivo promover o fortalecimento das ações contra a violência. (Foto: PMCG)
O evento teve como objetivo promover o fortalecimento das ações contra a violência. (Foto: PMCG)

Profissionais da Educação, Saúde, Assistência Social e conselheiros tutelares de Campo Grande participaram do I Seminário Municipal de Prevenção às Violências e Promoção à Saúde, promovido pela Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública). O evento teve como objetivo promover o fortalecimento das ações intra e intersetoriais, atualizar e sensibilizar os profissionais sobre a importância do atendimento específico e prevenção de todos os tipos de violência.

Campo Grande registrou, de 2007 a 2013, 17.186 casos de violência. A notícia mais alarmante é que desse total, 50.6% foram violências cometidas contra crianças e adolescentes. Além das crianças violentadas, a estatística aponta 36.1 % violências contra pessoas adultas e 13.1 % violências contra pessoas idosas. O dado faz com que Campo Grande seja uma das cidades com maior número de notificação do País.

De acordo com a gerente técnica do Núcleo de Prevenção à Violência e Acidentes, Maria Sueli Mendes Nogueira, esse alto registro de violência não significa que a Capital seja uma das cidades mais violentas do País, mas mostra que a população está mais sensível a esses casos e tem denunciado. “O registro alarmante onde crianças e adolescentes são maioria nos casos de violência explica o método educativo errôneo que a sociedade impõe, onde a agressão é usada como punição”, explicou.

O superintendente da Sesau, Virgílio Gonçalves de Souza Junior, que no ato representou o prefeito Gilmar Olarte, enalteceu o valor da ação que serve como capacitação para os profissionais. “A identificação prévia de violência, que pode ser detectada pelos profissionais da saúde e educação, e a maneira certa de como a situação é conduzida faz toda a diferença na quebra desse ciclo de violência”, diz Virgílio, que também é médico pediatra. Ainda segundo ele, “se não podemos padronizar o bom relacionamento familiar, vamos padronizar o bom atendimento nas escolas e nas unidades de saúde, e priorizar o público infantil, como prevê o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente)”, finalizou.

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