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Capital

Relapsos transformam final de rua em lixão e revoltam moradores

Edivaldo Bitencourt e Marcos Ermínio | 07/01/2014 14:05
Lixo toma conta de rua e margens de via e revolta moradores no Zé Pereira (Foto: Marcos Ermínio)
Lixo toma conta de rua e margens de via e revolta moradores no Zé Pereira (Foto: Marcos Ermínio)

Irresponsáveis e relapsos transformaram o final de uma rua em verdadeiro lixão e causaram a revolta dos moradores do Bairro Zé Pereira, na saída para Aquidauana, em Campo Grande. Além de atrair bichos insetos, a montanha de lixo se transforma em focos de doenças, como a dengue.

O “lixão” está tomando conta da Rua Engenheiro Amélio Carvalho Baís, próximo da esquina da Rua Prudêncio Thomaz. Moradores das redondezas e de outros bairros despejam no local desde entulhos, animais mortos e até móveis sem utilidades, como sofás velhos.

Um dos moradores mais antigos do Zé Pereira, João Raimundo Sanches, 69 anos, faz um pedido de socorro às autoridades. Ele contou que até já recebeu ameaças após pedir para os “sujos” não despejarem lixo perto de sua casa. “Eles falam que já está cheio de lixo aqui, mais um pouco não faz fazer falta”, conta o morador, desanimado e revoltado com a situação.

Moradora reclama do descaso de "sujões" e diz que já teve dengue em três ocasiões (Foto: Marcos Ermínio)
Moradora reclama do descaso de "sujões" e diz que já teve dengue em três ocasiões (Foto: Marcos Ermínio)

Antes da rua virar um lixão, ele até tentava manter o calçada em frente da casa com flores e um gramado. No entanto, em decorrência de problemas de saúde, ele não conseguiu impedir o abandono. “Se encontra de tudo, cachorro morto, gato e até quati já jogaram, e a gente tem que fazer o que pode para não ficar com o cheiro ruim dentro de casa, e se a gente não cuidar quem vai cuidar?”, lamenta-se.

A aposentada Ione Peixoto, 66, conta que já pegou dengue três vezes. “É uma pouca vergonha isso”, contou, desconfiada que os focos da doença continuam no meio do lixo. A dona de casa Kênia Medeiros Felipe, 30, também cobra a retirada do lixo, mas não vê os anseios atendidos pela comunidade.

O montador de móveis, Alexandre Peixoto, 30 , já acredita que deve haver punição severa. Eles até ligam para a Polícia para denunciar os responsáveis pela formação do lixão, mas ninguém é punido. Ele conta que o monte de porcaria produz baratas e aranhas.

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