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Capital

Representantes de professores vão à Câmara para pressionar por reajuste

Aline dos Santos | 07/10/2014 07:46
Geraldo Gonçalves (à esquerda) e Olarte (centro) fizeram reunião na última quinta-feira. (Foto: Kleber Clajus)
Geraldo Gonçalves (à esquerda) e Olarte (centro) fizeram reunião na última quinta-feira. (Foto: Kleber Clajus)

Com o prazo limite até sexta-feira, dia 10, e a recusa em receber de forma escalonada, representantes dos professores vão na manhã de hoje à Câmara Municipal para pressionarem pelo reajuste de 8,46%. “Vamos conversar com os vereadores, que por unanimidade aprovaram a lei”, afirma o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Geraldo Alves Gonçalves.

A direção da entidade vai à Câmara para cobrar o cumprimento da Lei municipal 5.189/2013. A legislação determina o pagamento do piso da categoria por jornada de 20 horas.

“É possível cumprir a lei, a prefeitura tem recursos, não sei por que o prefeito dificulta tanto assim”, questiona Geraldo Gonçalves. A categoria, que fez reunião na tarde de ontem, recusa o pagamento escalonado do reajuste e vai ficar de sobreaviso até dia 10, quando o prefeito Gilmar Olarte (PP) deve anunciar a proposta do Poder Executivo.

Em seguida, os professores farão assembleia sobre a decisão da prefeitura. De acordo com a ACP, a remuneração inicial vai passar de R$ 1.564 para R$ 1.697 (100% do piso nacional). Já quem está acima na estrutura de carreira terá o salário aumentado de R$ 2.347 para R$ 2.546.

O reajuste para os professores terá impacto de R$ 3,3 milhões na folha de pagamento, ampliando o comprometimento da prefeitura com gastos de pessoal de 48,7% para 49,21%. Olarte alega que o município não tem condições de pagar o reajuste de forma integral e que a crise financeira foi herdada da gestão do prefeito cassado Alcides Bernal (PP). A última rodada de negociação foi na quinta-feira.

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