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Capital

Rodada de debates a reitoria da UFMS termina com protesto dos estudantes

Paula Vitorino | 30/05/2012 14:38
Estudantes e funcionários acompanharam último debate. (Fotos: Pedro Peralta)
Estudantes e funcionários acompanharam último debate. (Fotos: Pedro Peralta)
Grupo de alunos colocou faixa em protesto a atual administração.
Grupo de alunos colocou faixa em protesto a atual administração.

Fechando o ciclo de debates entre os candidatos a reitoria da UFMS, depois de 12 anos sem realizar esse tipo de encontro, acadêmicos, professores e funcionários lotaram o teatro Glauce Rocha, nesta manhã.

Em 3h30, os candidatos das duas chapas mostraram suas propostas e responderam perguntas dos presentes. A votação será no dia 19 de junho.

A eleição é disputada pela chapa encabeçada pela reitora Célia Maria Silva Correa Oliveira e pelo vice-reitor João Ricardo Filgueiras Tognini; e pela chapa do professor Antonio Carlos do Nascimento Osório e o vice-reitor Teodorico Alves Sobrinho.

Críticas - No terceiro momento do debate, aberto para perguntas, estudantes que são contra a permanência da atual administração ergueram faixa e protestaram contra as declarações da reitora Célia com vaias.

A mediação do debate precisou intervir, pedindo para a plateia não se manifestar, após a resposta da reitora sobre pergunta a respeito da falta de investimento no CCHS(Centro de Ciências Humanas e Sociais). Ela iniciou a fala dizendo que “não estamos na mesma universidade”, referindo-se ao fato de não concordar com as reclamações sobre a estrutura do bloco, e foi interrompida com gritos de protesto.

Propostas - A reitora Célia responde as críticas em relação aos investimentos apontando as reformas realizadas no campus, com 30% ainda em andamento.

“Revitalizamos as quadras, piscinas, o restaurante universitário e diversas reformas nos centros acadêmicos”, diz.

O professor Antonio Carlos rebateu dizendo que é possível fazer mais com os recursos que existem, mas falta planejamento para investir de forma igual em todas as áreas da universidade.

“Tem setores abandonados da faculdade. É andar pelo campus e ver. Precisamos de um plano de investimento, porque não adianta criar um prédio, abrir curso e não ter condições de manter”, frisa.

A UFMS conta com orçamento anual de R$ 393 milhões, unidades em 11 cidades e um universo de 15 mil votantes. A nova reitoria será definida em processo de consulta à comunidade acadêmica no dia 19 de junho.

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