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Capital

Santa Casa vai economizar R$ 1 milhão em acordo feito com a Águas

Wendell Reis | 25/11/2011 12:10
Prefeito declarou que dívida com fornecedor é o último problema a ser resolvido no hospital (Foto: João Garrigó)
Prefeito declarou que dívida com fornecedor é o último problema a ser resolvido no hospital (Foto: João Garrigó)

A Santa Casa e a Águas Guariroba firmaram uma parceria na manhã desta sexta-feira (25) que vai fazer o hospital economizar R$ 1 milhão ao ano. Com o acordo, a Santa Casa, que antes era abastecida por um poço, passará a ser atendida pela concessionária. A partir de dezembro o hospital vai pagar no máximo R$ 100 mil de contas ao mês, quando o gasto atual é de, aproximadamente, R$ 180 mil.

O presidente da Águas, José João da Fonseca, explica que o valor excedente aos R$ 100 mil será de responsabilidade da empresa. Além disso, a concessionária ainda será responsável por cuidar de toda a rede de esgoto, incluindo a instalação de novos equipamentos que possam atender de maneira mais eficiente e com uma economia maior. A Santa Casa ainda deve fazer um estudo para negociar uma dívida de R$ 4 milhões com a concessionária.

O prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho (PMDB), lembrou que esta é mais uma etapa vencida desde 2005, quando o hospital passou a ser administrado por uma junta interventiva, que possibilitou, aos poucos, as condições para equilibrar e se viabilizar.

Trad alega que quando a junta assumiu encontrou vários problemas que eram omitidos. Ele destacou a dificuldade para conseguir recursos, devido à inadimplência, que começava com as cinco folhas de pagamento atrasadas e com quatro operações de crédito em banco, que utilizava quase metade do dinheiro que vinha de Brasília.

Segundo o prefeito, a quitação dos débitos tributários foi possível com um encaixe na loteria Timemania, que dividiu o valor da dívida em 240 vezes. A partir daí, faltou a questão da energia, resolvida em convênio similar com a Enersul, e da água e esgoto. Trad afirma que a assinatura do contrato deixará o hospital apenas com os problemas das dívidas com antigos fornecedores. “É mais uma resposta às críticas. Enquanto os cães latem, a caravana passa. A Santa Casa é assim”, finalizou.

O diretor-presidente da junta administrativa da Santa Casa, Issam Moussa, falou da “bomba” que caiu no colo do prefeito quando o hospital fechou as portas em 2004, mas destacou a importância da junta, que ele passou a administrar em junho deste ano. Segundo ele, o hospital ainda continua com uma recita menor do que o custeio, provocada, principalmente, por conta de 90% dos atendimentos serem dedicados ao SUS (Sistema Único de Saúde). Entretanto, prometeu cumprir com o compromisso feito não com o prefeito, mas com a sociedade quando assumiu.

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