ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUARTA  24    CAMPO GRANDE 30º

Capital

Secretaria Municipal de Saúde confirma 2º caso de H1N1 em criança na Capital

Paula Maciulevicius | 31/10/2011 21:45

Menina não chegou a frequentar a escola onde estuda, Nerone Maiolino, no bairro Vida Nova

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou nesta segunda-feira, um segundo caso de H1N1, em uma criança de 11 anos, em Campo Grande.

A criança, uma menina, apresentou sintomas na semana passada, mas segundo a diretora de vigilância e saúde da Sesau, Marcia Dal Fabro, ela já foi medicada e não apresenta mais indícios da doença.

A menina não chegou a frequentar a escola onde estuda, Nerone Maiolino, no bairro Vida Nova.

De acordo com a Secretaria de Saúde, o vírus H1N1 está circulando normalmente e não é uma doença de notificação compulsória, o que indica que possam ter ocorrido outros casos.

Em alguns serviços são colhidas amostras de determinados pacientes para exame “para ver o que está circulando”, explica a secretária adjunta da Saúde da Capital, Ana Lúcia Lírio.

Ainda de acordo com a secretária, o ciclo da doença já está fechando e não há motivos para preocupação.

No começo do mês de outubro, o primeiro caso foi confirmado em Campo Grande, também em uma criança de 11 anos, dessa vez, um menino. A situação começou a ser investigada, quando o garoto foi levado por familiares para o posto de saúde do bairro Coronel Antonino.

A Secretaria considera ambos os casos como isolados, porque a manifestação ocorreu no período não propício para a propagação do vírus.

No período de inverno de 2011, considerado ápice para a manifestação do vírus, foram investigadas 71 suspeitas de quadros de gripe, todas elas resultaram em negativo para o vírus A-H1N1.

Este é o terceiro caso de H1N1 confirmado no Estado.

Orientações - A Secretaria orienta a população e, principalmente, os chamados grupos de risco (gestantes, crianças de 6 meses a 2 anos de idade, idosos, indígenas e profissionais de saúde) a manter medidas básicas de prevenção, como ambientes limpos e ventilados, sobretudo locais úmidos e frios, que favorecem a multiplicação do vírus.

A higienização das mãos com álcool gel é indicada na prevenção em locais públicos e com grande circulação de pessoas.

Aos primeiros sinais de febre maior que 38°C, tosse e dor de garganta, o paciente deve procurar imediatamente um posto de saúde, para que sejam feitos os exames iniciais. Durante o atendimento, o médico fará a avaliação e coleta de material, que será encaminhado para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).

Em caso de confirmação, o tratamento através de antivirais, como o Oseltamivir deve ser iniciado em até 48 horas do início dos sintomas. Após este período, perde a eficácia.

Nos siga no Google Notícias