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Capital

Servidores federais de MS vão à Brasília protestar contra veto a reajuste

Flávia Lima | 16/08/2015 09:54
Servidores seguem em caravana para Brasília e querem derrubar veto de Dilma. (Foto:Divulgação)
Servidores seguem em caravana para Brasília e querem derrubar veto de Dilma. (Foto:Divulgação)

Servidores do poder judiciário federal de Mato Grosso do Sul seguem para Brasília nesta segunda-feira (17) para participar de ato que visa pressionar o governo a conceder o aumento reivindicado pela categoria, que varia entre 53% a 78,56%.

Ao todo pelo, menos 60 servidores do Estado se unem às caravanas de outras regiões que tem o objetivo de derrubar o veto da presidente Dilma Roussef, que prevê o reajuste e está previsto para ser votado na terça-feira (18).
"Vamos fazer muito barulho em Brasília para mostrar força para conseguir a derrubada do veto, pois não tem como ficarmos quase nove anos sem reajuste salarial", afirmou Gabriel Angeramis Goulart, coordenador financeiro do Sindjufe.

Em junho, o Senado aprovou o reajuste dos servidores do judiciário federal, que varia de 53 a 78,5%, de acordo com o cargo, a ser pago em seis parcelas até 2017. O governo se posicionou contra o projeto porque, segundo o Ministério do Planejamento, os percentuais representariam aumento de R$ 25,7 bilhões em gastos nos próximos quatro anos.

Além de servidores de Campo Grande, partem para Brasília, servidores de Dourados e Naviraí
Coordenadores da Fenajufe (Federação Nacional dos Servidores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União) estiveram reunidos semana passada com o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB/AL) e cobraram a inclusão do veto ao PLC 28 na pauta da próxima sessão ordinária do Congresso, prevista para a próxima terça feira.

Segundo proposta acordada entre o STF e o governo, foi acordada expansão da folha de pagamento do Judiciário em até 23,2%, a ser implementado a partir de janeiro de 2016, em oito parcelas semestrais até 2019.

Os sindicalistas alegam que a proposta, além de não repor as perdas inflacionárias acumuladas pela categoria em mais de 50% desde junho de 2006, traz risco de redução salarial ao segmento trabalhista. Além disso, ela favorece reajuste em parcela integral apenas aos ocupantes de cargos comissionados e tem previsão de implementação em um período considerado longo pelos servidores.

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