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Capital

Suspeita de induzir namorado a se matar é transferida para presídio

Viviane Oliveira | 27/09/2016 11:19
Klezio foi encontrado morto com um tiro na cabeça. (Foto: reprodução/Facebook)
Klezio foi encontrado morto com um tiro na cabeça. (Foto: reprodução/Facebook)

Arlene Muniz Elias, 29 anos, suspeita de ter participado de roleta-russa que acabou com a morte do namorado, Klezio Ravel Paiva Fuzeta, 39 anos, na manhã de sábado (24), foi transferida para o Presídio Feminino Irma Irmã Zorzi. O rapaz foi encontrado morto com um tiro na cabeça em casa, na rua do Arquipélago, no Bairro Coophavilla 2, em Campo Grande. 

Segundo o delegado da 6ª Delegacia de Polícia, Edmílson Holler, a mulher foi presa em flagrante por suspeita de induzir ou instigar o namorado a cometer suicídio. Para esse crime, a pena prevista é de 2 a 6 anos de prisão. Arlene passou por audiência de custódia na segunda-feira (26) e a Justiça decidiu por mantê-la presa.

“Ela nega e diz que o namorado cometeu suicídio. Porém, com depoimentos de familiares, amigos e resultados de exames periciais as investigações podem tomar outro rumo”, explica o delegado. O revólver calibre 22, usado no crime, pertencia a vítima. A autoridade policial tem 30 dias, prazo que pode ser prorrogado, para encerrar o inquérito. 

O caso - Segundo testemunhas, o casal discutiu e saiu para beber separadamente. Os dois continuaram a discussão pelo WhatsApp e quando voltaram para casa, no auge da briga, Klezio sacou o revolver calibre 22. No calor da discussão, Arlene teria dito para o namorado: “Por que você não se mata logo com esta arma?”.

Embriagado, Klezio teria apontado contra si a arma que estava carregada com apenas uma munição e dito: “vamos ver quem vai morrer, se não for eu, vai ser você”. Ele disparou e morreu com o tiro na cabeça.

Moradores da rua do Arquipélago relataram que após o disparo, a mulher saiu desesperada contando que não havia sido ela quem atirou no namorado. Arlene estava muito nervosa, pedia socorro e chorava muito.

Ela foi presa no mesmo dia e encaminhada para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga. Klezio deixou uma filha que vivia com ele, de 11 anos.

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