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Capital

Suspeito de envolvimento em venda ilegal de lotes se apresenta e nega crime

Renan Nucci | 02/09/2014 10:34
Delegada Ariene, da Dedfaz, conduz as investigações sobre as vendas irregulares de imóveis. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Delegada Ariene, da Dedfaz, conduz as investigações sobre as vendas irregulares de imóveis. (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

O terceiro suposto envolvido no esquema de vendas irregulares de lotes no Bairro Nova Campo Grande se apresentou à Dedfaz (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Defraudações e Falsificações), em Campo Grande, no dia 19, para prestar esclarecimentos. O vigilante de 39 anos, que reside no mesmo bairro onde o grupo agia, negou participação.

Segundo a delegada Ariene Murad Cury, embora o individuo conteste as acusações, foram encontrados alguns documentos que podem ter sidos assinados por ele com o nome dos proprietários dos imóveis, bem como uma identidade falsa. “Aguardamos os resultados e exames que possam comprovar as fraudes, para assim darmos continuidade aos trabalhos”, disse.

Se houver confirmação, ele poderá responder por estelionato, falsificação de documento público e falsidade ideológica. Também não é descartada a hipótese de associação criminosa, pois o vigilante agia em parceria com Ariel Ferreira, 29 anos, e Josué Almada, 62 anos, na venda dos imóveis (estes dois estão presos). “Ainda não há como apontar se eles mantinham contato constante para cometer este crime, mas é possível que sim, e as investigações devem contemplar esta hipótese”.

Crime – Ariel, Josué e o vigilante queriam vender três lotes, cada um deles avaliado em R$ 50 mil, que pertencem a pessoas que não moram em Campo Grande. Eles falsificaram procurações em três cartórios, e usavam os documentos como forma de convencer as vítimas e legitimar os golpes. O trio também se aproveitava do fato de conhecer muito bem o local onde agia.

Segundo a delegada, duas pessoas procuraram a delegacia para denunciar o caso. Uma delas havia feito um contrato particular com Ariel, para quem pagou adiantado a quantia de R$ 6 mil. A segunda vítima teria pagado R$ 1.500 em pequenas quantias, dinheiro que seria usado para bancar a movimentação de documentos. O prejuízo só não foi maior porquê os negócios não se concretizaram.

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