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Capital

Terreno baldio vira área para consumo de drogas e criadouro de mosquitos

Jorge Almoas | 23/03/2011 19:07
Jean mostra local onde ficava casa dentro de terreno, que era usada por usuário de drogas (Foto: João Garrigó)
Jean mostra local onde ficava casa dentro de terreno, que era usada por usuário de drogas (Foto: João Garrigó)

Cena comum em diversos bairros de Campo Grande, os terrenos baldios deixados sem manutenção se transformam em problema para a sociedade, poder público e para os donos das áreas. No Jardim São Lourenço, uma área abandonada, coberta por mato, está tirando o sono dos moradores.

Na Rua Inácio Gomes, as reclamações são por conta do aparecimento de insetos e a presença de marginais.

Segunda a empregada doméstica Cida de Souza, que trabalha há um ano e meio em uma casa defronte ao terreno baldio, os mosquitos viraram o terror da família. “Eu peguei dengue, as crianças e minha patroa também. É chato ver isso assim, abandonado, mas a quem podemos recorrer?”, questiona.

O estudante Jean Lucas Rocha, de 19 anos, conta que havia uma pequena construção dentro do terreno, que foi desmanchada a cerca de seis meses. “Um usuário de drogas morava ali. A casinha foi embora, mas o problema ficou”, reclama.

Mato alto, sujeira, lixo e insetos. As reclamações se concentram no aparecimento de insetos como pernilongos, moscas e baratas. Relatos de moradores apontam até para o surgimento de cobras na região.

Outra situação é o consumo de drogas. Em um dos lados do terreno, a iluminação pública é inexistente, que cria ambiente propício para a venda e uso de entorpecente.

Secretária da Agehab (Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul), Andréia da Costa Souza, que funciona na Rua Inácio Gomes, reproduz relatos de trabalhadores que permanecem no prédio durante a noite.

“Os agentes patrimoniais comentam mesmo que fica cheio de gente, fumando maconha, aqui do lado. Fora que o dia todo, os pernilongos perturbam”, conta Andréia, que mantém inseticida sempre à mão.

A secretária disse ainda que antes de ser abandonado, o terreno funcionava como cenário para uma produtora de vídeos.

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