ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 24º

Capital

Testemunha diz que militar morreu em meio a discussão por "coisa boba"

Luciana Brazil | 24/06/2012 13:59
Confusão foi em frente ao bar. (Foto: Simão Nogueira)
Confusão foi em frente ao bar. (Foto: Simão Nogueira)

Uma testemunha do homicídio, que causou a morte do militar Renato Dec Barbosa, 21 anos, na noite de ontem, contou que a discussão entre a vítima e o autor foi "pequena e boba".

“Nem foi nada, foi quase uma conversa. Não teve confusão, foi pequena e boba. O cara (Renato) morreu na hora”, disse o rapaz que preferiu não se identificar.

Os funcionários e clientes do estabelecimento onde o militar foi morto afirmaram ainda que a vítima não era conhecida na região. Resistentes em falar no fato, eles disseram que o autor ainda é desconhecido. O militar da Base Aérea foi baleado no “Bar do Braga”, no bairro São Conrado, em Campo Grande.

Hoje pela manhã, a testemunha do crime voltou ao local para buscar a motocicleta do primo, Marcos Pereira da Silva, 26 anos, que também foi baleado na confusão.

“Meu primo está muito mal no hospital. A bala esta no pulmão”, contou o rapaz.

Segundo ele, Renato estava sentado em uma mesa com mais dois amigos quando o suspeito chegou atirando. “Ele chegou de moto e nem tirou o capacete. Ele atirou para todos os lados”.

Renato morreu no local. Marcos levou um tiro na costela e Everton Delfino dos Santos, 25 anos, que também estava na mesa com a testemunha, foi atingido no ombro. Os dois estão na Santa Casa. “O bar estava cheio e graças a Deus ele não acertou em mim”, contou a testemunha.

Vizinhança: Uma moradora que preferiu não se identificar contou que as confusões no local são constantes e tiros também já aconteceram. A moradora diz que mora há 15 anos no local e é difícil conviver com a baderna.

“Eu não estava em casa na hora do crime porque eu trabalho à noite, mas ouvi dizer que ninguém sabe quem é o menino que morreu e nem quem matou”.

Outra versão sustenta que o bar é um local tranquilo e que os tumultos não acontecem rotineiramente. O dono de uma loja na região, que não quis se identificar, afirmou que mora no local há quatro anos e que apenas duas vezes presenciou brigas no bar.

Nos siga no Google Notícias