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Capital

Três são presos ao tentar roubo de malote com dinheiro de novena

Viviane Oliveira | 26/06/2015 07:24
Os bandidos foram presos próximo a igreja. A intenção deles era roubar o malote. (Foto: divulgação)
Os bandidos foram presos próximo a igreja. A intenção deles era roubar o malote. (Foto: divulgação)

Três homens foram presos tentando roubar o malote da igreja Perpétuo Socorro na tarde de ontem (25), na Avenida Afonso Pena, no Bairro Amambai, em Campo Grande. No local foram presos Vivaldo Lima dos Santos, 48 anos, Antônio Moreno Morales, 34 anos, e David Alencar dos Santos, 27 anos.

De acordo com boletim de ocorrência, o primeiro a ser detido pela polícia foi Vivaldo, que se apresentou com nome falso, mas depois foi descoberto. Um pouco antes de ser preso, o homem chegou a oferecer R$ 10 mil a uma testemunha para que ela informasse o horário de saída do malote.

Com Vivaldo foi localizado duas munições de calibre 28. Enquanto prestava depoimento na delegacia, o suspeito recebeu uma ligação de uma pessoa dizendo que estava na rua atrás do santuário esperando ser chamado por ele para colocar o plano em prática. A ligação foi atendida por um dos investigadores.

Os policiais, então, foram até o local e conseguiram identificar os dois homens, Antônio e David, que estavam na esquina da igreja. Ao serem abordados, os suspeitos apresentaram versões diferentes e no carro de um deles, um Corsa Sedan, a polícia encontrou uma arma de fogo, tipo garrucha calibre 28.

Os dois também foram levados à delegacia, onde acabaram confessando que tinham a intenção de roubar o malote do templo e receberiam de Vivaldo a quantia de R$ 10 mil pelo serviço.

Vivaldo relatou ainda aos policiais que ficou durante 15 anos no Presídio de Segurança Máxima e lá ficou sabendo por um rapaz conhecido por Pequeno, identificado por Cristiano Alves da Silva, que toda a semana era recolhido da igreja um malote com valores que variava de R$ 30 a R$ 40 mil.

Ainda conforme relatos de Vivaldo, a irmã de Pequeno, trabalhava na igreja e teria dito que o transporte era feito de ônibus. Cristiano continua preso no presídio de Segurança Máxima. Antônio e David estavam foragidos do sistema prisional e contra eles havia mandando de prisão.

O caso foi registrado como roubo majorado pelo concurso de pessoas na forma tentada e associação criminosa armada na Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos).

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