Uma hora "a mais" no dia estimula famílias a acordar cedo e ir ao parque
Com o fim do Horário de Verão, à meia-noite deste domingo (19) a 'uma hora a mais' na noite fez com que muitas pessoas acordassem cedo e dispostas a aproveitar o dia.
A primeira manhã de horário regular foi marcada pela presença de muitas pessoas no Parque das Nações Indígenas, nos altos da avenida Afonso Pena, para atividades físicas ou diversão em família.
A advogada Stephanie Jesus, decidiu aproveitar a manhã com atividades ao ar-livre junto aos filhos de 3 e 7 anos. Ela assumiu que não lembrava do fim do Horário de Verão, mas comemorou a mudança.
"Mato Grosso do Sul não precisa desse horário, pois, já tem o fuso horário comparado com o horário de Brasília. Acredito que essa mudança faça mal ao organismo. Fico feliz que tenha acabado", relata.
O servidor público Leonardo Melo, que levou a família para passear no parque neste domingo, também prefere o horário regular, pois, acorda muito cedo para trabalhar e com o Horário de Verão, sai de casa antes do sol nascer. "Quando saio está escuro, por isso prefiro o horário normal, quando já tem sol", conta.
Mas há quem prefira aquela uma hora a mais de sol no dia-a-dia. A recepcionista Andressa Fernandes, até gostou de poder dormir uma hora a mais hoje, mas na rotina semanal, acredita que uma hora a mais de sol faz diferença.
"Com o Horário de Verão saio do trabalho com sol, consigo aproveitar, fazer uma atividade física", comenta Andressa que nesta manhã, fazia caminhada no parque.
Amiga de Andressa, a servidora pública Suzy Quevedo, também prefere uma hora a mais de luz natural para atividades físicas após o expediente. "Aproveitamos mais o dia, consigo fazer atividades que não são possíveis quando saio do trabalho já à noite", conta.
Horário de Verão - Iniciado em 16 de outubro de 2016, o Horário de Verão teve duração de pouco mais de quatro meses.
A mudança no horário tem o objetivo de reduzir o consumo de energia das termelétricas e, segundo a Agência Brasil, a expectativa é de que neste ano, a economia chegue a R$ 147,5 milhões. Na edição de 2015/2016 a redução no consumo de energia elétrica resultou na economia de R$ 162 milhões.
