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Capital

Universitário falsifica código de barras para desviar R$ 80 mil de mercado

Edivaldo Bitencourt e Luana Rodrigues | 07/08/2015 10:19
Equipamentos obtidos com dinheiro desviado de supermercado (Foto: Fernando Antunes)
Equipamentos obtidos com dinheiro desviado de supermercado (Foto: Fernando Antunes)
Delano contou detalhes do resultado da investigação (Foto: Fernando Antunes)
Delano contou detalhes do resultado da investigação (Foto: Fernando Antunes)

O auxiliar financeiro adulterou o código de barras dos boletos para desviar aproximadamente R$ 80 mil em 10 meses de um supermercado no Bairro Mata do Jacinto, na saída para Cuiabá, em Campo Grande. Indiciado pelo crime de furto qualificado com abuso de confiança, o estudante de direito, Paulo Flores Arguelho Sobrinho, 23 anos, confessou o crime.

Segundo o delegado Carlos Delano, da DERF (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos), o universitário trabalhava há dois anos e meio na unidade da Rede de Supermercados Pag PoKo. Há 10 meses, conforme as investigações, ele começou a desviar o dinheiro.

Com os desvios, o funcionário adotou novo estilo de vida, que não condizia com o salário de R$ 1,5 mil por mês. Responsável pelo pagamento de fornecedores e recebimento dos produtos na empresa, ele usou os conhecimentos em informática para adulterar os boletos.

De acordo com Delano, com a adulteração, ele pagou a faculdade de Direito (R$ 1.140), o cursinho para medicina da prima (R$ 1.390) e as contas da residência, como luz e água.

O supermercado só descobriu a fraude após o funcionário entrar de férias e conferir os pagamentos. A equipe constatou que os valores dos boletos da empresa coincidiam com as contas pessoais de Arguelho.

Além das contas, ele usou o dinheiro para comprar aparelhos de televisão, notebook e telefones celulares modernos, como iphone.

Arguelho poderá ser denunciado pelo MPE (Ministério Público Estadual) pelo crime de furto qualificado e condenado pela Justiça a pena de 2 a 8 anos de reclusão.

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