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Capital

Viúva de vítima de acidente da TAM não acredita em punição de culpados

Lidiane Kober | 07/08/2013 18:50
Filho e mãe vão acompanhar pela internet notícias do julgamento (Foto: Reprodução Facebook)
Filho e mãe vão acompanhar pela internet notícias do julgamento (Foto: Reprodução Facebook)

A empresária Monique Klein, 51 anos, viúva de Américo, que morreu no acidente com um Airbus da TAM no Aeroporto de Congonhas, em julho de 2007, não está confiante no resultado do julgamento dos acusados, que começou nesta quarta-feira (7). “Passaram-se seis anos e muito pouco foi feito e o julgamento não deve mudar isso”, justificou.

Para ela, existe um “jogo de empurra-empurra”. “Culparam o piloto pelo acidente, é muito fácil culpar quem está morto”, disse. Ela avaliou ainda que a própria TAM reconheceu o erro ao indenizar as famílias das vítimas e garantir todo acompanhamento psicológico.

Após a morte do marido, Monique fez dois anos de terapia, seu filho, hoje com 16 anos, também teve acompanhamento psicológico. Além deles, Américo, único sul-mato-grossense morto no acidente, deixou outros três filhos do primeiro casamento.

Apesar de evitar notícias do acidente, a empresária admitiu que gostaria de acompanhar o julgamento. “Gostaria de estar lá, mas, ao mesmo tempo, sofro com as lembranças do acidente”, comentou. A dor, segundo ela, é maior em datas comemorativas, como o Dia dos Pais, no próximo domingo (11).

Para garantir detalhes do julgamento, familiares de outras vítimas criaram a Fan Page, batizada de Afavitam, para todos acompanharem o caso. Em julho de 2007, o avião ultrapassou o fim da pista de pouso e se chocou com um edifício da própria companhia do outro lado da Avenida Washington Luís. A tragédia deixou 199 mortos.

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