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Cidades

Caso Motel: Advogado exige audiência para ouvir defesa

Redação | 26/02/2008 10:30

O advogado Marcelo Benck entregou ontem à Primeira Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande manifestação exigindo que sejam ouvidas as testemunhas dos réus do chamado Caso Motel, como ficou conhecido o assassinato dos jovens Murilo Alcalde e Eliane Ortiz, ocorrido em 2005.  O processo já tinha sido colocado na fase de sentença pelo juiz, para decidir se levaria ou não os quatro acusados ao júri popular, quando o advogado manifestou que não haviam sido feitas as audiências para ouvir as testemunhas da defesa. Benck representa no caso o policial militar Getúlio Morelli, acusado de envolvimento no homicídio duplo.

Na semana passada, o juiz responsável pelo caso, Júlio Roberto Siqueira, percebeu o erro e pediu a manifestação de Benck se fazia questão da fase de oitiva das testemunhas, o que foi respondido ontem. Benck informou que seu cliente, o policial militar Getúlio Morelli, tem 5 testemunhas a serem ouvidas. Pela linguagem jurídica, são na verdade 3 testemunhas e 2 informantes, como são denominados parentes que depõe a favor de um réu.

O mesmo direito será estendido aos outros três réus, o também policial militar policial Adriano de Araújo Mello, o traficante Irio Vilmar e um homem acusado de ser matador de aluguel, Ronaldo Vilas Boas. Cada um pode apresentar até 8 testemunhas. Os três são defendidos por defensores públicos.

Vai demorar mais ainda - Pela previsão de Marcelo Benck, a realização das audiências para ouvir a defesa dos acusados pode ampliar a duração do processo em até seis meses. O caso já está na justiça desde agosto de 2005. Na prática, o erro vai fazer a peça processual voltar à fase em que estava em março do ano passado, quando foram ouvidas a maior parte das testemunhas de acusação.

Depois dessa fase, deveriam vir as audiências da defesa, etapa que foi pulada. Após isso, é aberto pelo juiz prazo para as partes manifestarem interesse em novas diligências e depois disso, o caso vai para a fase de alegações finais, quando defesa e acusação, no caso o Ministério Público, apresentam sua versão final.

As alegações já tinham sido apresentadas. Os promotores mantiveram a denúncia, mas pediram a exclusão de um réu, Ronaldo Vilas Boas, por falta de provas.  Conforme o juiz explicou na semana passada, se a defesa de fato exigisse as audiências para ouvir as testemunhas apresentadas, elas seriam realizadas, e as alegações finais poderiam ser apenas ratificadas, caso os depoimentos produzam alguma mudança.

O advogado Marcelo Benck afirma que exigiu a realização dos depoimentos para proteger a

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