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Cidades

Conselho Federal investiga Coren de MS e pode afastar presidente

Bruno Chaves | 27/02/2014 17:00

Uma comissão de sindicância do Cofen (Conselho Federal de Enfermagem) foi enviada a Campo Grande para apurar denúncias que pesam sobre a administração do Coren/MS (Conselho Regional de Enfermagem em Mato Grosso do Sul), presidido pela enfermeira Amarílis Pereira Amaral Scudellari. Se um processo administrativo for aberto, a presidente do conselho poderá ser afastada do cargo.

O Coren/MS foi denunciado por supostas fraudes em procedimentos licitatórios e pagamentos indevidos de passagens e diárias aos conselheiros de Mato Grosso do Sul. Após acusações protocoladas no MPF (Ministério Público Federal), um Inquérito Civil foi aberto no dia 21 de agosto de 2013. As informações contidas na denúncia foram encaminhadas ao Cofen, que começou a apuras a veracidade dos fatos.

A equipe chegou à Capital no último dia 24 e retornou a Brasília (DF) no dia 26. Nesses dois dias em que esteve na cidade, a sindicância ouviu testemunhas. Depois disso, a comissão deve retornar apenas no dia 11 de março quando finalizará as oitivas, conforme explicou o assessor direto da presidente Amarílis, Péricles Duarte Gonçalves.

Amarílis foi procurada pelo Campo Grande News para comentar o processo do Cofen. No entanto, ela não atendeu as ligações, já que está “com problemas de saúde”. Péricles atendeu a reportagem e explicou que as denúncias sobre a atual gestão do Cofen/MS partiram de uma funcionária do conselho.

“Uma colega nossa fez essas denúncias, que já têm uma coleção. Essa é identificada, as outras todas são anônimas. É fácil ser pedra, duro é ser vidraça”, comentou. O assessor ainda explicou que acompanhou a comissão de sindicância no Cofen/MS. “Isso é comum, já é a quarta vez que eles vêm. É um tratamento dado a todos os tipos de denúncias”, minimizou.

Terminada a fase de averiguação, o resultado da sindicância servirá para embasar a instauração de um processo administrativo disciplinar ou uma ação de improbidade administrativa. “E se forem julgadas como inverídicas, a parte denunciante poderá responder por calúnia, que é um crime grave”, completou Péricles.

Conforme o Saúde Blog, a atual gestão poderá ser responsabilizada e a presidente Amarílis Pereira Amaral Scudellari afastada se um processo administrativo foi instaurado.

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