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Cidades

Criado grupo de combate ao carvão ilegal na fronteira

Redação | 06/03/2009 18:10

Brasil e Paraguai criaram um grupo para combater à importação e exportação ilegal de carvão entre os dois países. As ações envolverão o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis) os Ministérios Públicos dos dois lados. Cerca de 50 técnicos estiveram reunidos hoje na sede da Promotoria de Justiça de Ponta Porã, município distante 334 quilômetros de Campo Grande, onde discutiram estratégias com PF (Polícia Federal), PRF (Polícia Rodoviária Federal) e Receita Federal.

As autoridades discutiram os procedimentos legais para a importação e exportação de carvão e outros produtos florestais e vão aprofundar as medidas em conjunto para coibir o transporte irregular do carvão entre os dois países. A maior pressão sobre as matas nativas do cerrado, do Pantanal e do Chaco Paraguaio, é proveniente da produção de carvão.

Como parte da produção ilegal de carvão está localizada nas áreas de fronteira entre os dois países, facilita o transporte ilegal do produto para dentro do Brasil, via Mato Grosso do Sul. O Ministério Público do Paraguai aponta que o país vizinho produziu 400 mil metros cúbicos de carvão no ano passado, o que corresponde a 5 mil hectares de uma floresta de cerrado em pé.

Já em Mato Grosso do Sul, só nos últimos três anos a produção de carvão corresponde à derrubada de uma floresta de cerrado em pé da ordem de 100 mil hectares por ano.

Pressão

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