ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 27º

Cidades

De Marco recua e diz que projeto da Ceará não vai mudar

Redação | 01/03/2010 12:00

O secretário de Obras, João Antônio De Marco, recuou nesta manhã e, diferente do que havia informado ontem ao Campo Grande News, garantiu que o projeto para implantação de alças para acessos alternativos à rua Ceará será mantido, apesar da destruição de parte da avenida Ricardo Brandão.

Segundo ele, apesar do dano provocado pela chuva do último sábado, as obras ainda não tinham avançado porque "choveu 48 dias" desde que a cratera foi aberta na rua Ceará, dia 27 de dezembro.

Na semana passada, engenheiros envolvidos na obra garantiram que ainda não receberam o projeto final para a região. Ontem, De Marco chegou a dizer que não tinha sequer previsão para que a intervenção fosse repensada e recomeçasse.

Sobre os demais estragos, na área de lazer do residencial Cachoeirinha, onde o desmoronamento fez o barranco ficar em um ângulo de 90º será feita correção para que o ângulo fique em 30º, evitando desmoronamento.

Segundo o secretário, esta obra não deve envolver área superior a já prevista para ser desapropriada.

De Marco estimou o prejuízo em R$ 11 milhões, considerando o que será necessário para recuperar a avenida Ricardo Brandão, obras no Cachoeirinha, danos provocados na Praça das Águas, em frente ao Shopping Campo Grande.

O prefeito diz que o valor deve ser maior, porque os levantamentos ainda não terminaram.

De Marco também argumentou que se a prefeitura não tivesse investido em obras de contenção os danos seriam muito maiores, reforçando as declarações do prefeito, Nelsinho Trad (PMDB), sobre a qualidade das obras.

Segundo ele, as barragens ao longo do córrego Sóter, por exemplo, seguraram 80 milhões de litros de água no domingo.

Sobre o Plano Diretor que será apresentado este ano, o secretário destacou que deve haver mudanças nas regras de permeabilidade. Hoje a Lei determina que o equivalente a 12,5% da área em foco não sejam impermeabilizados, percentual que deve aumentar.

Outra mudança que pode ocorrer é que pode ser vetada a construção de prédio próximo a áreas de córrego. Questionado se essas mudanças não podem se tornar inócuas, diante de mudanças de Leis na Câmara, De Marco defendeu que a população use o poder de pressão e que seja participativa, através das audiências públicas.

Nos siga no Google Notícias