Defesa entra com pedido de liberdade para servidor
A defesa do servidor Ramão Echeverria, do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), preso na última terça-feira (23), já ingressou com pedido de liberdade provisória.
Ramão foi transferido hoje para o Instituto Penal de Campo Grande. A expectativa da defesa é que até a próxima semana ele receba a liberdade.
Segundo a advogada do servidor, Luciana Abou Ghattas, a prisão não ocorreu por abuso sexual e sim sob a acusação de coação no curso do processo.
Uma das vítimas disse à Polícia que estava sendo pressionada pelo servidor acusado, e a prisão ocorreu para não atrapalhar o andamento das investigações.
Ghattas rebate a acusação de que Echeverria tenha tentado coagir qualquer vítima, e afirma que ele sempre colaborou com o processo comparecendo a todas as audiências.
A advogada alega ainda que o servidor é réu primário, não tem nenhum antecedente e possui boa conduta. Ele mora há 18 anos em Campo Grande, trabalha como servidor do Incra há 17 anos e é professor há mais de 30 anos.
De acordo com ela, nunca foi registrada denúncia de que alguma de suas alunas tenha sofrido qualquer tipo assédio da parte do servidor.