Dengue mata homem de 55 anos, a décima vítima
A epidemia de dengue provocou provocou mais uma morte em Campo Grande, a décima registrada desde dezembro. A vítima foi o aposentado Xisto Ramão Sadhas, de 55 anos, que estava internado desde domingo em um hospital particular de Campo Grande. Ele faleceu na terça-feira.
O diagnóstico, segundo a esposa do aposentado, Marilene Félix Rodrigues Sadhas, de 44 anos, foi dengue hemorrágica. O corpo de Xisto foi sepultado em Aquidauana, onde vivem os irmãos dele.
Conforme Marilene Félix, o marido nunca tinha contraído dengue, mas a doença evoluiu rapidamente para a forma mais grave. Todos da família, que mora na Vila Jacy, em Campo Grande, tiveram dengue nos últimos dias. Além de Xisto, a mulher e a filha adolescente, de 13 anos, pegaram a doença.
Marilene diz que no caso dela os sintomas não chegaram a ser tão fortes, mas a doença foi diagnosticada. Para a filha, os sintomas foram mais leves e ela não chegou a realiza exame para detectar se era mesmo dengue.
Na rua onde a família vive, a Espanha, vários vizinhos também tiveram a doença, conforme Marilene.
Ela, o marido e a filha mudaram para Campo Grande há sete meses, vindos de Sidrolândia. O outro filho do casal, de 23 anos, mora na Bahia e veio para o sepultamento do pai.
Antes dessa morte, já haviam sido registrados nove óbitos por dengue em Campo Grande, seis deles confirmados e três em investigação. A cidade já teve mais de 17 mil casos notificados.
