Dois suspeitos de chacina no PR têm prisão decretada
Dois dos cinco suspeitos da chacina ocorrida nesta segunda-feira em Guaíra, Paraná, tiveram a prisão preventiva decretada. Policiais militares, civis e federais do Paraná e de Mato Grosso do Sul buscam pelos suspeitos.
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública do Paraná, os dois que tiveram a prisão decretada são os únicos que foram identificados. A primeira informação era de que havia três identificados.
Os nomes não são divulgados para não atrapalhar as investigações, que são feitas em conjunto pela Polícia Civil e Polícia Federal.
O massacre terminou com 15 mortos e oito feridos, segundo a Secretaria de Segurança, que afirma que o caso tem relação com o tráfico de drogas e teria sido uma vingança.
O grupo liderado por um dos mortos, Jocemar Marques Soares, o Polaco, teria uma dívida de R$ 4 mil com o dos autores. Polaco teria ainda mandado matar um dos integrantes do grupo rival.
Para vingar a morte e a dívida, o outro grupo fez o massacre, que começou com a morte de duas mulheres, na frente de Polaco, no barraco dele. O trio foi o primeiro a ser rendido.
Polaco foi obrigado a ligar para as demais vítimas e marcar encontro com eles próximo ao barraco. Conforme iam chegando, iam sendo alvo de tiros de diversos calibres.
Outras foram mortas quando o grupo fugia porque conseguiram identificar os suspeitos. As pessoas que conseguiram escapar teriam até se fingido de mortas. Elas ajudam as polícias nas investigações.
No local do crime, Vila Santa Clara, chácara de Polaco, foram encontradas local duas motocicletas Biz , uma moto paraguaia e uma outra. Os ocupantes das motos foram mortos ao tirar o capacete. Também foram encontrados cerca de 15 quilos de maconha.
Os mortos foram identificados como sendo: Ronaldo Martins; Alex Gonçalves Ribeiro; Claudiomar da Silva
