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Cidades

Em 3 meses de Piracema apreensões caem em relação ao último período

Entre 5 de novembro e 5 de fevereiro PMA, autua 36, aprende 521 kg de pescado e aplica R$ 61 mil e multas; infrações diminuíram em comparação ao período anterior

Carlos Martins | 06/02/2013 09:59
Parte dos 521 kg de pescado apreendidos em três meses (Foto: PMA)
Parte dos 521 kg de pescado apreendidos em três meses (Foto: PMA)

Números parciais da Piracema 2012/2013 mostram que em três meses da proibição da pesca houve uma redução tanto no número de pescado apreendido, como de pessoas autuadas e presas. Já o valor das multas cresceu, conforme os dados divulgados pela Policia Militar Ambiental. Passou de R$ 57,7 mil, no período passado, para R$ 61,150 mil.

Do dia 5 de novembro passado até ontem, dia 5 fevereiro, foi registrada a apreensão de 521 kg de pescado, quantidade inferior a dos três meses da Piracema passado quando foram apreendidos 622 kg. Foram autuadas 36 pessoas contra 39 na operação passada, além de 28 presos, contra 33 no último período. Foram apreendidos ainda 30 kg de pescado por falta de declaração de estoque. O período da Piracema termina no próximo dia 28 de fevereiro.

Segundo a Polícia Ambiental, os resultados também mostram um número grande de pessoas presas com pouco pescado apreendido. A quantidade de petrechos de pesca, barco, motores de popa apreendidos também está dentro do que se apreendeu em piracemas anteriores. Entretanto, houve uma redução no número de redes de pesca e anzóis de galho apreendidos.

Além dos citados, entre os itens que sofreram redução nos casos de apreensão no período 12/13 comparado com o período 11/12 estão: anzóis de galho (caiu de 957 para 722), barcos (de 9 para 5), espinhéis (de 17 para 11), redes (de 106 para 72), tarrafas (de 19 para 15) e veículos (de 9 para 6).

De acordo com o chefe de Comunicação da Polícia Militar Ambiental, Major Queiroz, nos últimos anos as infrações têm reduzido porque aumentou o nível de conscientização da população. “Além da conscientização, tem também a legislação que é bastante restritiva. Se a pessoa for pega com peixe fora da medida, vai presa para a delegacia”, explicou.

Pescado apreendido no Rio Terenos pela Polícia Miitar Ambiental, que montou postos fixos em cachoeiras e corredeiras (Foto: PMA)
Pescado apreendido no Rio Terenos pela Polícia Miitar Ambiental, que montou postos fixos em cachoeiras e corredeiras (Foto: PMA)

Denúncias - Segundo o major Queiroz, cresceu também o número de denúncias. “As pessoas ligam indignadas denunciando a pesca predatória”, contou o militar. Para proteger os cardumes, a PM tem montado postos fixos próximos a cachoeiras e corredeiras que funcionam durante 24 horas. Em geral, as pessoas quando escutam o barulho do motor de popa se aproximando com os policiais fogem, abandonando o pescado e petrechos de pesca.

Segundo avaliação da PM, os números devem sofrer um aumento em virtude da chegada de um grande contingente de turistas ao Estado. Na Operação Carnaval do ano passado, a Polícia Militar Ambiental prendeu 20 pessoas por pesca predatória. “Estamos finalizando nosso planejamento para a operação, que começa na próxima sexta-feira e vai até quarta-feira de Cinzas”, informou o major Queiroz.

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