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Cidades

Epidemia de dengue matou nove pessoas na Capital

Redação | 23/02/2010 11:22

Fora das estatísticas oficiais, a gravidade da epidemia de dengue tem números que assustam. Enquanto a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) confirma uma morte em Campo Grande, outras oito pessoas morreram com a doença.

Somente no Hospital São Julião, que desde janeiro dispõe de 20 leitos para atender pacientes com dengue, foram contabilizadas quatro mortes. Segundo o médico infectologista Maurício Pompílio, referência sobre a doença no Estado, três morreram no São Julião e um foi transferido para o CTI (Centro de Terapia Intensivo) do HU (Hospital Regional), onde faleceu.

"O paciente mais novo tinha 56 anos, os outros tinham idade acima de 60 anos". O médico explica que em todos os casos o quadro clínico (sintomas) era de dengue. Mas, para entrar nas estatísticas oficiais da doença, são necessários os exames de sorologias, cujos resultados são enviados às secretarias de Saúde.

Depois da epidemia que registrou 45 mil casos e duas mortes em 2007, oficialmente, em 2010, Campo Grande registra uma morte por dengue. Contudo, somados os óbitos no São Julião, mais o caso confirmado e os em investigação, o total chega a 9 mortes.

A Sesau investiga a morte de um jovem de 22 anos, que morreu após atendimento no UPA (Unidade de Pronto Atendimento da Vila Almeida), de uma mulher de 67 anos que estava internada no HR (Hospital Regional) Rosa Pedrossian e de um homem de 75 anos. Há uma quarta morte, uma mulher de 83 anos, morreu com dengue hemorrágica na Clínica Campo Grande.

No ano passado, um menino de 7 anos e um adolescente de 13 anos morreram com suspeita da doença.

Crianças - Na Santa Casa, há nove pessoas internadas com dengue. Do total, sete pacientes apresentam a forma hemorrágica da doença: cinco crianças e dois adultos. Não há registro de morte.

Desde janeiro, a dengue já provocou a internação de 169 pessoas no hospital. A Santa Casa e o HR são referências para internação de crianças em estado grave.

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