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Cidades

Estudo avalia pela 1ª vez as cotas para negros em MS

Redação | 23/11/2008 11:06

Estudo aponta que negros cotistas têm as mesmas condições de aprendizagem que os demais acadêmicos e defende a manutenção do sistema de cotas no País. De 2004 a 2007, foi analisado o desempenho de alunos da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), para tese de doutorado da professora Maria José de Jesus Alves Cordeiro.

Pelo trabalho, ela teve nota dez dos cinco integrantes da banca, dos quais apenas dois eram negros: Petronília Beatriz Gonçalves e Silva e Kabengele Munanga, conhecidos nacional e internacionalmente pela atuação na luta pelos direitos do negro.

De 236 negros que ingressaram na instituição em Mato Grosso do Sul pelo benefício das cotas, 20,7% conseguiram se formar. Já o percentual em relação aos índios foi de 11,9% e aos alunos gerais - grupo que inclui brancos, pardos e negros aprovados no vestibular sem o sistema - foi de 28,6%.

Maria José explica que a diferença no índice entre negros cotistas e os gerais é pequena quando se considera as dificuldades enfrentadas pelos estudantes negros, a maioria oriunda de escolas públicas e com menor poder aquisitivo e conseqüente acesso as novas tecnologias e instrumentos culturais como teatro e cinema.

Para a professora, esses fatores são decisivos no aprendizado dos alunos. Ela ressalta ainda que a maior parte dos negros cotistas trabalha durante o dia e estuda à noite e, desta maneira, tem menos tempo para se dedicar aos estudos.

Reviravolta - Na conclusão da análise, a professora destaca que

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