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Cidades

Fiscalização encontra apenas três academias sem irregularidades

Nesta tarde em Campo Grande, uma academia e um estúdio de personal training foram fechados pelo Cref e Procon

Nyelder Rodrigues e Helton Verão | 03/04/2013 20:27
Academia fechada fica no bairro Guanandi, enquanto estúdio fica no Centro (Foto: Vanderlei Aparecido)
Academia fechada fica no bairro Guanandi, enquanto estúdio fica no Centro (Foto: Vanderlei Aparecido)

De janeiro a março deste ano, 75 estabelecimentos entre academias, estúdios de personal training e escolas de natação foram fiscalizadas pelo Cref-MS (Conselho Regional de Educação Física), e apenas três delas estavam sem nenhuma irregularidade.

Nesta quarta-feira (3), mais dois locais foram fechados em ação conjunta entre Cref e Procon em Campo Grande. No bairro Guanandi, rua Jatobá, foi fechada a academia Faixa Preta, enquanto que no Centro, na rua Anhanduí, o estúdio Ginastics foi interditado.

Conforme o Cref, ambos os lugares apresentaram irregularidades. No caso da academia no Guanandi, eles tinham apenas o CNPJ, enquanto o estúdio no Centro nem isso tinha. Para abrir um estabelecimento de atividade física, é necessário registro no Cref, alvará de localização concedido pela Prefeitura, e alvarás da Vigilância Sanitária e Corpo de Bombeiros.

Primeiro, o local com irregularidades recebe um auto de infração, e tem sete dias para regularizar a situação. Caso não haja mudança da situação, é feito um auto de intimação, e dado o prazo de 48 horas para que o proprietário se regularize.

Se após os dois prazos o local ainda continuar com irregularidades, ele é fechado. Os dois locais interditados nesta quarta-feira já passaram pelas duas notificações, e os casos se desenrolam desde o meio do ano passado.

Conforme a coordenadora de fiscalização do Cref, Fabiana Mesquita Rios, os donos da academia do bairro Guanandi argumentaram que estavam providenciando os documentos. “Mas eles falam a mesma coisa desde a primeira fiscalização”, comenta.

Já no estúdio, a proprietária justificou que está com problemas judiciais envolvendo a faculdade onde estuda, e que aguarda autorização para entregar a monografia e, a partir de então, regularizar o local.

As interdições continuam até a regularização das documentações de cada estabelecimento. Neste ano, 37 dos locais fiscalizados não tinham registro, enquanto 35 tinham alguma irregularidade relativa a alvarás. Cerca de oito locais são visitados por dia.

De acordo com o superintendente do Procon, Alexandre Rezende, o Procon apenas intervém nos casos extremos, em que o Cref já atuou da maneira que pôde e precisa fechar algum estabelecimento.

Em 2012, Procon e Cref fiscalizaram juntos 14 locais, e 12 se regularizaram a tempo de não serem fechados, conta Alexandre, acrescentando que os únicos que continuaram irregulares foram os interditados nesta quarta.

O superintendente do Procon ainda afirma que o consumidor pode procurar o órgão para pesquisar sobre as academias que funcionam sem irregularidades, também recomendando que a população deve prezar pela qualidade e legalidade do serviço oferecido, sem se guiar apenas pelo preço mais baixo.

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