ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  26    CAMPO GRANDE 24º

Cidades

Funai demite 6 e suspende 5 por improbidade e desvio de recursos

Aliny Mary Dias e Edivaldo Bitencourt | 30/12/2013 15:08

Depois de encerrar processos administrativos que apuravam a conduta de 11 funcionários da Funai (Fundação Nacional do Índio) em Campo Grande, seis foram demitidos e outros cinco suspensos. Conforme a assessoria de imprensa do órgão, todos servidores atuavam há muitos anos na Funai.

As decisões foram publicadas no DOU (Diário Oficial da União) no dia 26 e assinadas pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Conforme as notificações, os servidores foram desligados e suspensos por irregularidades administrativas, entre elas o desvio de verbas públicas.

Os demitidos foram Jacinéia Martins, Jorge Antônio das Neves, Maria Terezinha da Silva Evangelista, Selma Jatobá Barbosa Ferreira, Wanderley Galeano Vicente e Antonio Bezerra da Silva.

Todos faziam parte do quadro da Funai de Campo Grande, mas alguns deles como Jorge Neves atuavam no interior do Estado.

Já os suspensos foram Cleusa Carmo da Silva, Edson Barroso de Vasconcelos, Olivar Brasil Moreira de Olveira, suspensos por 30 dias. Alenir Albuquerque e Osmar Vicente de Souza Coelho serão afastados dos cargos por 45 dias.

Dois artigos da Lei Federal nº 8112 foram levados em conta pela Funai durante a apuração da conduta dos profissionais. Um deles fala sobre os deveres do servidor, como levar para os cargos superiores qualquer ilegalidade encontrada no órgão e cumprir as ordens superiores.

Apuração - No dia 29 de setembro deste ano, o Campo Grande News publicou que a Funai investigava o desvio de combustível na administração do órgão em Campo Grande. Na ocasião, o prejuízo aos cofres públicos foi de aproximadamente R$ 500 mil. A irregularidade ocorreu com a utilização do cartão corporativo. A assessoria não informou se as demissões e suspensões estão ligadas a esta denúncia. 

No mês passado, o corregedor nacional, Francisco Arruda, vei ao Estado apurar as irregularidades, mas não detalhou as investigações. 

Segundo a assessoria da Funai, as decisões não cabem recurso. A reportagem tentou entrar em contato com um dos demitidos, Jorge Neves, mas as ligações não foram atendidas até o fechamento da matéria.

Nos siga no Google Notícias