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Cidades

Governo fará desoneração para estimular construção civil

Redação | 27/01/2009 17:01

O pacote do governo para estimular o setor da construção civil, a ser anunciado na próxima semana, de acordo com o ministro do Planejamento Paulo Bernardo, vai conter também "algum tipo de desoneração", além da facilitação de financiamento para imóveis novos e usados. "O governo vai fazer alguma desoneração para o setor da construção civil, mas ainda não está definido o volume disso", disse hoje (27) o ministro.

Nas discussões iniciais sobre o pacote, o governo havia descartado a possibilidade de isenção fiscal para o setor, que já foi beneficiado por dois pacotes anteriores.

O pacote iria ser lançado nesta semana, como uma das medidas do governo para conter os efeitos da crise financeira mundial no Brasil. No entanto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu que a equipe econômica redesenhasse o projeto, concedendo mais vantagens para o financiamento destinado a pessoas com renda familiar menor que cinco salários mínimos.

"Vamos trabalhar critérios gerais para todas as categorias, mas há uma preocupação do governo com pessoas que têm renda familiar até cinco salários mínimos, que hoje têm muita dificuldade em fazer financiamento. Estamos desenhando uma parte do programa especificamente para essas pessoas terem acesso a um financiamento", disse o ministro, referindo-se a uma faixa de renda que vai até R$ 2.075.

O foco principal do governo é estimular o setor da construção civil, principalmente por sua capacidade de gerar emprego. O objetivo do governo é financiar até o final de 2010 um milhão de casas novas.

"Os dados mostram que, no ano passado, foram financiados aproximadamente 500 mil imóveis no Brasil. Só que, de imóveis novos, foram financiados aproximadamente 260 mil. Nós estamos trabalhando para aumentar esse volume, ter uma meta de 500 mil contratos só para imóveis novos neste ano e mais 500 mil no ano que vem. Seria praticamente dobrar o que foi feito em termos de habitações novas no ano passado no Brasil", revelou o ministro Paulo Bernardo.

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