"Hora do Planeta" não empolga campo-grandenses
O ato simbólico de preocupação com as causas do aquecimento global, "Hora do Planeta", contou com o apoio de um público razoável, talvez pelo fato de muitos desconhecerem a iniciativa. No entanto, quem sabia do apagão aproveitou o momento para destacar a importância em economizar energia e água.
O movimento durou exatamente uma hora, entre 20h30 e 21h30. No Brasil, pelo menos 145 monumentos e locais públicos foram apagados, incluindo locais conhecidos como Cristo Redentor (RJ) e o Palácio de Cristal (Curitiba).
A vendedora de gerente de loja de automóveis e comerciante, Clarice Ferreira da Silva, 35 anos, foi informada sobre o ato pelo filho Bruno, de 12 anos, que cursa o sétimo ano. Ela conta que ensinou os três filhos a tomar banhos rápidos para economizar energia e a apagar as lâmpadas.
"Mas só consigo fazer com que eles apaguem as lâmpadas. Tenho que bater várias vezes na porta para eles andarem depressa no banho e desligarem o chuveiro. Eles tem que saber que a água e a luz podem acabar", detalha.
Bruno ficou sabendo sobre o movimento de apagão pela televisão. Na escola, segundo ele, nada foi informado sobre o assunto.
A Hora do Planeta serve como um lembrete para todas as pessoas, explicou o funcionário público Paulo Rogério Amarilla, de 28 anos. "Eu costumo desligar o chuveiro durante o banho para economizar energia. Acredito que é importante racionar para que a água e a luz não acabem".
Já o aposentado Ciesco Lopes, de 55 anos, frisa que o ato funciona como alerta para as autoridades sobre o racionamento de energia. "Não adianta só o povo economizar.
