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Cidades

Indigenas de Dourados reclamam falta de água em aldeia

Redação | 26/11/2008 21:58

Indígenas da Aldeia Bororó, na Reserva de Dourados, voltam a reclamar da falta de água potável. Centenas de famílias que residem na Aldeia Bororó acusam a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) de deixar os nativos sem água para beber. Em algumas casas, as torneiras estão secas há meses, inclusive nas residências localizadas próximas à caixa d´água.

Desta forma, os indígenas consomem água de córregos e lagos, imprópria para o consumo. A falta de água nas torneiras de residências na Reserva Indígena de Dourados obriga mulheres e crianças a percorrerem mais de três quilômetros para conseguir água em córregos.

O líder guarani Tibúrcio Fernandes de Oliveira, 53 anos, presidente do Conselho de Segurança da Aldeia Bororó, disse que a população indígena convive com vários problemas, mas que "a falta de água judia de todos". O guarani, que vive com a esposa, é pai de 14 filhos e tem seis netos pequenos.

A Funasa iniciou, em 2001, a implantação da rede de distribuição de água na Reserva de Dourados. "Eles garantiram que com isto o problema da falta de água seria resolvido, para sempre", lembra Tibúrcio. Ele diz que, por conta da garantia da Funasa, acerca da distribuição de água encanada, muitas famílias desativaram poços e ficaram "sem uma coisa nem outra".

O chefe do Núcleo da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) em Dourados, Donizete de Araújo, disse que "não está faltando água há tanto tempo assim e não acredito que alguma residência esteja há dois meses sem receber água na torneira

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