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Interior

Agepen estuda criação de fábricas de tijolos ecológicos em presídios

Flávia Lima | 26/04/2015 17:29
Fábrica seria para utilizar restos de minério de ferro, além de contribuir com reinserção dos detentos. (Foto:Divulgação)
Fábrica seria para utilizar restos de minério de ferro, além de contribuir com reinserção dos detentos. (Foto:Divulgação)

A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) estuda proposta junto ao Poder Judiciário e Conselho da Comunidade de Corumbá para a construção de fábricas de tijolos ecológicos nos presídios masculino e feminino do município.

O objetivo é dar uma finalidade aos descartes de minério de ferro, material abundante na cidade. A intenção é unir a preservação ambiental, oferecendo um destino adequado aos resíduos ao fator social e econômico em prol do sistema prisional. Os detentos seriam remunerados pelo trabalho, além de terem a oportunidade de reinserção social e trabalhar a disciplina.

O diretor-presidente da Agepen, Ailton Stropa Garcia, reuniu-se com autoridades do município para discutir a questão e acredita que as fábricas iriam ampliar as oportunidades de trabalho

Durante a reunião, a presidente do Conselho da Comunidade de Corumbá, Cristiana Ribeiro, explicou que está sendo realizada pelo Sebrae uma consultoria de viabilidade de produção. “Precisamos saber se esses tijolos terão mercado, se realmente é viável o conselho investir na compra das máquinas”, comentou, informando que o projeto demanda um investimento inicial de R$ 300 mil.

O juiz responsável pela Execução Penal na Comarca, André Monteiro, informou que a mineradora Vale já se disponibilizou em fornecer os restos de minério e que um engenheiro que faz parte do Conselho da Comunidade irá possibilitar a consultoria técnica para a produção do material. A necessidade, conforme o magistrado, é angariar mais parceiros que tornem a proposta efetiva.

A direção da Agepen se comprometeu em analisar alternativas para que o projeto se concretize, entre elas remanejar máquinas já em funcionamento em outros presídios de Mato Grosso do Sul, para que parte dos recursos a serem destinados aos projetos possam ser utilizados em outras melhorias nos estabelecimentos prisionais da cidade.

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