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Interior

Entidades se mobilizam para mudar nome de Rio Verde do Mato Grosso

Ricardo Campos Jr. | 02/02/2011 13:17

Hipótese mais cogitada, até agora, é Rio Verde do Pantanal

Empresários e entidades começam a se mobilizar na cidade de Rio Verde do Mato Grosso, município que fica distante 207 quilômetros de Campo Grande, para trocar o nome da cidade. Uma comissão montada para levar a ideia adiante deve começar a se reunir ainda em fevereiro.

De acordo com o prefeito da cidade, Wilian Douglas de Souza Brito (PPS), o movimento não surgiu na prefeitura, que deve ser mantida de fora da discussão até o momento de dar início a parte burocrática. “Não quero envolver a parte política agora. A população já tem se manifestado”, disse Wilian.

O nome sugerido, e que até o momento está no topo das discussões, é Rio Verde do Pantanal, que de acordo com o prefeito, fundamenta-se por causa da localização da cidade.

“Somos o 8º município em extensão e 49% está dentro do Pantanal”, e também segue a mesma ideia de setores que defendem a troca de nome do Estado para "Estado do Pantanal".

A população acostumou-se a omitir o nome do estado vizinho pronunciando apenas Rio Verde, entretanto, isso cria outra confusão, pois em Goiás já existe um município com esse nome. “Chega correspondência da prefeitura de Rio Verde de Goiás aqui e nós temos que devolver”, conta o prefeito.

Wilian relata que a manifestação pela mudança do nome começou dentro da maçonaria na cidade e espalhou-se principalmente entre produtores rurais e trabalhadores. Cada uma das instituições envolvidas, de acordo com a explicação do prefeito, terá dois representantes na comissão, que deverá ter registro em cartório assim como as atas das reuniões.

Trata-se de uma longa jornada até que a ideia saia do papel, de acordo com Wilian. A sociedade local ainda deverá participar do debate e, caso seja efetivada a mudança, deverá ser criada uma nova lei, um grande projeto de divulgação e investimento muito grande para alteração de mapas, livros e outros, segundo o prefeito.

O prefeito se diz a favor da alteração, mas observa de longe o movimento a respeito. “Estou apoiando de outra forma”, disse, “Não é uma prioridade política”.

Wilian garante que não foram fatos que motivaram a discussão, mas a própria população que há tempos cogitava a hipótese da troca. “Já existiam muitos rumores. Muito tempo vem sendo falado. Despertou de uma hora para outra” afirma o prefeito.

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