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Interior

Errata: Dona de veículo não foi presa durante operação contra fraude de advogado

Paula Maciulevicius | 04/09/2012 14:44

O Campo Grande News errou ao divulgar o nome da oficial da penitenciária de Jardim, Solange Delgado Dias Eleutério, como uma das pessoas presas durante operação contra advogado que foi preso na última quinta-feira, por tentar recuperar carros com documentos falsos na Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico).

Na realidade, Solange é uma das vítimas. A confusão ocorreu porque, mesmo depois de vender um Pálio há seis anos, ainda tinha o veículo em seu nome e teve a assinatura falsificada em uma procuração.

Solange mora em Bonito e está na Capital para prestar esclarecimentos na 4ª Delegacia de Polícia Civil, onde o caso continua sendo investigado.

“Eu não assinei documentação nenhuma e nem reconheci firma. Era uma procuração falsa”, afirma Solange.

Caso - Na quinta-feira, o advogado Adão Molina Flor, 59 anos, e a esposa dele, Tatiane Lima Nunes, 27 anos, acusados de falsificar procurações para retirar veículos apreendidos com drogas na Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico) em Campo Grande.

De acordo com os delegados Adriano Garcia e Carlos Delano, o advogado e a esposa apresentaram três procurações com firmas falsificadas para retirar os veículos que estão no nome de Lucilano Nunes de Oliveira, Solange Delgado Dias Eleutério e Éder Rodrigues Silveira. Os três foram vítimas do advogado.

Segundo a Polícia Civil, a Justiça autoriza a devolução de veículos envolvidos no tráfico, caso tenham sido roubados. Os dois foram descobertos porque ficaram muitos nervosos na hora de apresentar a documentação, o que fez com que os policiais desconfiassem da autenticidade das firmas apresentadas. O casal foi preso pelo crime de falsificação de sinal público de tabelião, que tem pena de dois a seis anos de prisão.

A reportagem anterior já foi corrigida.

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