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Interior

Frio chega à fronteira com a Bolívia e população sofre com baixas temperaturas

Luciana Brazil | 22/06/2013 11:50

Apesar da cidade de Corumbá ser famosa pelo forte calor, quando o inverno chega, os moradores já sabem que a intensidade da estação será forte. Uma massa de ar polar vinda do sul do país, que derrubou as temperaturas em todo Mato Grosso do Sul, deixou os termômetros abaixo dos 14°C nas cidades de fronteira com a Bolívia. Em Corumbá e Ladário, durante a madrugada, a mínima chegou a 13°C.

Moradores da cidade branca contam que ontem (22) o frio foi muito forte, principalmente à noite. Em Porto Murtinho, cidade por a massa de ar frio entra no Estado, a mínima foi de 12°C.

Apaixonada por frio, a empresária de Corumbá Michele, 30 anos, fica feliz com a chegada da estação. No ramo de comida, ela diz que o frio ajuda a aquecer as vendas do negócio. “Na verdade, eu adoro frio e o movimento aumenta porque as pessoas comem mais no frio”.

Segundo ela, ontem a temperatura não ultrapassou os 12°C no município. Hoje pela manhã o sol apareceu na cidade, mas não perdurou.

Conforme o prefeito de Corumbá, Paulo Duarte (PT), que conversou com a reportagem do Campo Grande News, as ações de assistência social realizadas pela Prefeitura dão suporte à população mais carente da cidade.

As 4,5 mil famílias de Corumbá inscritas no programa Bolsa Família, do governo Federal, são a base da assistência da Prefeitura.

“Embora Corumbá seja quente, também faz muito frio aqui. Realizamos um trabalho preventivo que começa antes do inverno. As famílias que recebem o Bolsa Família são o nosso principal público alvo”, explicou Duarte.

O gerente do posto de gasolina Gilson Manoel de Souza, 50 anos, explica que o frio sempre surpreende, já que a mudança de temperatura nunca é certa na cidade. “Falam que vai mudar, mas não muda. É sempre assim”.

Ele conta que o frio chegou forte na madrugada de quinta para sexta-feira. Os casacos já estão todos fora do armário, apesar do sol que apareceu tímido no início da manhã. “Tem um ditado que diz que ‘não existe sábado sem sol, domingo sem missa e segunda sem preguiça”, brinca Gilson sobre o sol entre nuvens.

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