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Interior

Grupo de paulistas aproveita pescaria para ajudar ribeirinhos no Pantanal

Caroline Maldonado | 01/03/2015 14:04
Há dez anos, os 18 colegas entregam cestas básicas às famílias que vivem as margens do Rio Paraguai (Foto: Diário Corumbaense)
Há dez anos, os 18 colegas entregam cestas básicas às famílias que vivem as margens do Rio Paraguai (Foto: Diário Corumbaense)

Já é uma década de tradição. Um grupo de turistas paulistas visita o Pantanal uma vez por ano e aproveita o fim da viagem para conhecer um pouco mais da vida dos ribeirinhos e doar alimentos. Desta vez, os 18 colegas entregaram 29 cestas básicas às famílias que vivem as margens do Rio Paraguai.

Na viagem de cinco dias, eles praticam o pesque e solte e tiram o último dia para visitar os ribeirinhos e fazer a entrega das cestas. O arquiteto Amilcar Casado, 49 anos, é um dos que está no grupo desde a primeira mobilização para apoiar os ribeirinhos.

“A ideia surgiu quando viemos aqui pela primeira vez há dez anos. Estávamos passeando quando percebemos a situação dos ribeirinhos que vivem nas margens do rio. Isso tocou o grupo e decidimos ajudar. Logo na primeira vez, entregamos 32 cestas básicas e o grupo todo se animou. Nós fazemos a entrega e temos o prazer de conhecer as famílias, que ficam muito gratas pela doação. Mas a satisfação maior é nossa em poder ajudá-las”, disse o arquiteto, em entrevista ao jornal Diário Corumbaense.

O vinculo dos turistas com os moradores da região não termina com o fim das viagens. Durante o ano, o arquiteto entra em contato com a empresa de turismo e combina o envio de algo para as famílias. “Durante o ano, o Amilcar liga pra saber se há algo em que possa ajudar e por vezes, já enviou cobertores no inverno, por exemplo, e nós fazemos a entrega durante as viagens”,conto Raquel Amaral, que trabalha na agência.

Outro empresário que está no grupo há anos é Sérgio Lico, 53 anos. “Essa iniciativa partiu do Amilcar e a turma se solidarizou com a iniciativa. Estou desde o começo e a emoção é indescritível, não tem dinheiro que pague. A chegada lá é a hora mais esperada por todos nós, fazer um pouquinho pelas pessoas que necessitam é muito gratificante”, comentou.

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