Justiça autoriza médico acusado de mutilar pacientes a exercer profissão
Decisão suspende prorrogação de interdição cautelar do CRM
Decisão da 4ª Vara da Justiça Federal, em caráter liminar, autoriza o médico Alexsandro de Souza, acusado de mutilar pacientes durante cirurgias plásticas, em Fátima do Sul, a voltar a exercer a profissão.
Segundo o advogado Leandro de Moura Moura, a decisão judicial determina que o CRM (Conselho Regional de Medicina) suspenda os efeitos da prorrogação de interdição cautelar de Alexandro. Com isso, ele pode voltar a exercer a medicina. A determinação é do dia 10 de abril e foi publicado em Diário Oficial nesta quinta-feira.
Alexandro foi impedido pelo CRM de atuar como médico em 2010. A decisão foi prorrogada. O diploma dele também havia sido cassado.
O médico é acusado de ser o responsável pela morte de uma jovem de 24 anos, ocorrida após uma cirurgia de lipoaspiração em junho de 2008, em Fátima do Sul, e ainda, de mutilar mulheres submetidas à cirurgias plásticas.
Alexsandro responde a um processo criminal e outro administrativo junto ao CRM/MS, que corre em segredo de justiça. A especialidade do médico é cirurgia geral.