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Motociclista bêbado que matou bombeiro é condenado a 20 anos

Acidente aconteceu em janeiro de 2019 e Ricardo dos Santos Veríssimo confessou ter ingerido bebida alcoólica

Por Ana Paula Chuva | 01/05/2024 15:15
Edivaldo era cabo do Corpo de Bombeiros quando foi atropelado e morreu (Foto: Reprodução | redes sociais)
Edivaldo era cabo do Corpo de Bombeiros quando foi atropelado e morreu (Foto: Reprodução | redes sociais)

O motorista de carga Ricardo dos Santos Veríssimo foi condenado a 20 anos e seis meses de prisão por atropelar e matar o bombeiro militar Edivaldo Alcides Benites, 49 anos. O acidente aconteceu no cruzamento da Avenida Clodoaldo Garcia com a Rua Tiradentes, Bairro Santos Dumont, em Três Lagoas, distante 327 quilômetros de Campo Grande, no dia 12 de janeiro de 2019 e a esposa da vítima também ficou ferida.

Conforme noticiado na época, Ricardo seguia em uma motocicleta Honda CG 150 em alta velocidade quando tentou fazer uma ultrapassagem proibida. O casal esperava para atravessar a via e acabou sendo atingido pelo motociclista. Edivaldo morreu no local, já esposa do bombeiro foi levada para o Hospital Auxiliadora.

Ricardo também foi levado para atendimento médico e ficou em observação por 12 horas. À polícia, ele contou que não se lembrava do acidente e nem o nome de quem estava na garupa com ele. O motociclista também confessou ter bebido antes do atropelamento, mas se recusou a fazer o teste do bafômetro. Ele foi preso.

No dia 28 de janeiro daquele ano, Ricardo foi denunciado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) por homicídio doloso. Conforme os autos, o motociclista assumiu o risco de produzir acidente com possível morte já que dirigiu sob efeito de álcool. Além disso, a dinâmica dificultou a defesa das vítimas, já quem ele também estava em alta velocidade e desrespeito a sinalização de trânsito.

Em março daquele mesmo ano ele teve a prisão preventiva revogada e foi solto. E, na última segunda-feira (29), o motorista passou por julgamento na 1ª Vara Criminal de Três Lagoas e acabou condenado a 20 anos e seis meses de prisão em regime fechado. A sentença é assinada pelo juiz Rodrigo Pedrini Marcos.

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