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Interior

Polícia ouve quatro jovens suspeitos de assassinar professor em Corumbá

Viviane Oliveira | 15/06/2011 15:06
O corpo foi encontrado ontem a tarde. (Foto: Anderson Gallo/Diário Online)
O corpo foi encontrado ontem a tarde. (Foto: Anderson Gallo/Diário Online)

A Polícia Civil ouviu nesta quarta-feira quatro jovens suspeitos de ter participado do assassinato do professor Ramão Jacinto Espíndola, 47 anos, em Corumbá, cidade distante 419 quilômetros de Campo Grande. O corpo dele foi encontrado degolado, na tarde de ontem (14) embaixo de um colchão no próprio quarto.

De acordo com o delegado de Polícia Civil responsável pelas investigações, Jefferson Rosa Dias, à medida que o trabalho investigativo avança, nomes de possíveis envolvidos vão surgindo.

Conforme Jefferson, já foram interrogados: Thiago Sterfom da Silva, 18 anos, Jonathan Pedroso, 20 anos, Josué Cristiano da Silva, 20 anos, Renan Arruda de Souza, 18 anos. Os dois primeiros confessaram que tinham um relacionamento amoroso com Ramão e que sempre participava de festas em sua casa.

Eles foram ouvidos e liberados, mas permanecem sendo investigados. O carro da vítima, um Ford Ka branco, ainda não foi encontrado, mas a ocorrência de roubo já esta no sistema de registro da Polícia.

Jefferson informou ter prazo de 30 dias para concluir o inquérito e disse que a Polícia segue trabalhando com a hipótese de latrocínio - roubo seguido de morte. A pena para esse crime é de 20 a 30 anos de prisão em caso de condenação.

Agora à tarde o delegado disse que vai ouvir uma testemunha chave para as investigações. Segundo ele, todos os jovens ouvidos até agora continuam suspeitos do assassinato.

Crime - Ramão dava aulas de geografia nas escolas Enam (Neusa Assad Malta), Maria Leite e Pedro Paulo de Medeiros. O corpo foi encontrado ontem à tarde em estado de decomposição. A polícia acredita que o professor tenha sido assassinado na quinta ou sexta-feira.

O assassino fugiu no carro do professor, um Ford KA. Outros objetos também foram levados da casa, entre eles computador, celular, CDs e um home theater. Para a polícia, o assassino entrou na casa pelo telhado.

O corpo foi encontrado pelo o diretor da Escola Enam, Frederico Malta. Ele notou a ausência do professor às aulas e resolveu ir procurá-lo em casa. Ao chegar, encontrou o portão destrancado e a porta aberta. O cheiro era insuportável.

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