ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
MARÇO, SEXTA  29    CAMPO GRANDE 24º

Interior

Por burocracia, caminhoneiros enfrentam dias de fila em postos fiscais

Mariana Castelar | 11/03/2016 16:23
Caminhões aguardam serem atendidos em posto fiscal (Foto: Reprodução)
Caminhões aguardam serem atendidos em posto fiscal (Foto: Reprodução)

Na espera da liberação do veículo e da carga, caminhões têm enfrentado filas quilométricas até chegar nos postos fiscais do Estado. Um dos motivos, segundo os funcionários do local, é a escassez de fiscal e a nova regra do ICMS (Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Serviço) em Goiás, que tem contribuído na demora do atendimento.

Segundo a fiscal administrativa Senira Rodrigues da Silva, o valor da arrecadação varia de acordo com a mercadoria, e a nota, entre outros fatores. Ela explica que este cálculo é feito quando o caminhão entram no Estado e há apenas dois fiscais responsáveis por fazer esta conta.

“Esse procedimento demora mais de uma hora em média, mas há casos que as informações da nota não batem, ou o caso é complexo e o caminhão fica parado dias. É muito serviço para pouca gente. Ainda mais agora que é época de safra e houve mudança em algumas regras, até nos acostumarmos com a nova cobrança leva tempo”.

A mudança em que Senira se refere é o novo tributo nas operações de processamento e comercialização de soja e milho no Estado foi alterado por meio do decreto nº 8.548, de 29 de janeiro de 2016,e a partir desta data 70% da produção de soja e milho estão isentos do ICMS, já o excedente será taxado a 17% sobre a soja e 12% sobre o milho. Para as indústrias, estas ficam limitadas a exportar até 60% sem pagar impostos.

E a demora também acontece no sentido contrário, ou seja, quando o caminhão sai do Estado. “O procedimento de pesagem, verificação das notas demora cerca de 1 hora. Também há dois fiscais para realizar este serviço”.

Nos siga no Google Notícias