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Interior

Retirada de cavalete de trânsito provoca confusão entre secretário e policiais

Viviane Oliveira | 09/09/2014 11:37
Estão sendo construídas oito faixas elevadas para pedestres, em vários pontos da cidade. (Foto: Moisés Viana)
Estão sendo construídas oito faixas elevadas para pedestres, em vários pontos da cidade. (Foto: Moisés Viana)

Um cavalete com a inscrição de trânsito impedido, em uma obra, foi motivo de confusão entre policiais militares e o secretário municipal de Administração de Brasilândia, Waldemar Firmino de Campos. O caso aconteceu na noite de ontem (8), na cidade que fica a 355 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com boletim de ocorrência, os policiais faziam rondas na cidade, quando depararam na MS-395 com congestionamento de aproximadamente 3 quilômetros. Os policiais descobriram que uma carreta acoplada a um cavalinho Scania, de cor vermelha, estava atravessado na Rua José Francisco da Silva.

A via servia de desvio do tráfego de veículos, pois o local estava interditado para a construção de passarelas elevadas para pedestres. A carreta estava carregada de blocos de concreto e havia pendido por uma lado e por isso o motorista João Carlos Pedro da Silva não conseguia seguir viagem.

Para ajudar o trânsito a fluir, os militares desviaram os veículos para a Avenida São José, no entanto, um cavalete de madeira impedia o trânsito no local. Por isso, o cavalete foi retirado por algumas horas para os carros seguirem na pista.

Os policiais trabalhavam no local, quando foram avisados de que Waldemar estava na delegacia para registrar boletim de ocorrência contra a guarnição, pois ficou sabendo que ao retirar o cavalete da pista, os policiais fez "menção indecorosa" contra o prefeito.

Na delegacia, Waldemar disse que o serviço no local deveria ser feito por policiais de trânsito e não pelos militares que estavam lá. Questionado sobre qual seria a "menção indecorosa" por parte dos policiais, Waldemar não soube dizer e disse apenas que testemunhas que estavam bebendo em um bar ouviram a guarnição falar mal do prefeito. Os policiais, também, registraram um boletim de ocorrência como denúncia caluniosa na Delegacia de Polícia Civil do município. 

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura, que confirmou as informações do registro e informou que a administração não vai se pronunciar sobre o caso. Ainda segundo a assessoria, a Prefeitura entende que a obra é para o bem da comunidade e exige paciência com  eventuais transtornos.

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