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Saúde apura 1º caso de microcefalia em MS, mas evita associar a zika vírus

Diretor da Vigilância Epidemiológica disse que caso de microcefalia foi diagnosticado numa clínica particular; viagem da mulher ao Norte do país durante a gestação é causa do boato sobre zica vírus

Helio de Freitas, de Dourados | 20/11/2015 15:04

O Departamento de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande, apura a ocorrência de um caso suspeito de microcefalia, que teria sido diagnosticado em uma clínica particular da cidade.

Uma viagem que a mãe do bebê fez a Rondônia, no Norte do país, durante a gestação, fez surgir boatos de associação da microcefalia ao zika vírus, transmitido pelo Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue e da febre chikungunya.

No Nordeste, o Ministério da Saúde registrou 399 casos de recém-nascidos com a má-formação do cérebro e existe suspeita de que o zika vírus está associado à epidemia. Médicos nordestinos estão recomendando que as mulheres evitem a gravidez.

“Por enquanto existe apenas o boato de que o caso de microcefalia pode estar associado ao zika vírus, mas não existe nenhum indício de que tenha ocorrido de fato. Vamos investigar essa ocorrência”, afirmou ao Campo Grande News o diretor de epidemiologia, Devanildo de Souza.

Segundo ele, a microcefalia pode ser causada por uma série de fatores, como malformações do sistema nervoso central, diminuição do oxigênio para o cérebro fetal e exposição a drogas e álcool. “O zika vírus é o último da fila e até agora só foram confirmados dois casos no Nordeste de associação da microcefalia à doença”, afirmou.

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