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Interior

Trabalho para ampliar acesso a remédio gratuito recebe prêmio nacional

Helio de Freitas, de Dourados | 21/09/2015 12:44
Central de Assistência Farmacêutica, mantida pela prefeitura, abastece farmácias de unidades de saúde (Foto: Arquivo)
Central de Assistência Farmacêutica, mantida pela prefeitura, abastece farmácias de unidades de saúde (Foto: Arquivo)
As farmacêuticas Melissa Cristina Brandolis e Flávia Patussi Correia Sacchi (Foto: Max Rocha/Divulgação)
As farmacêuticas Melissa Cristina Brandolis e Flávia Patussi Correia Sacchi (Foto: Max Rocha/Divulgação)

Trabalho científico desenvolvido na Secretaria de Saúde de Dourados, a 233 km de Campo Grande, para melhorar o acesso da população a medicamentos e reduzir custos e ações judiciais por remédios, ficou em primeiro lugar no 7º Simpósio Nacional de Assistência Farmacêutica, realizado pela Escola Nacional dos Farmacêuticos e pela Federação Nacional dos Farmacêuticos, em Cuiabá (MT).

O projeto “Câmara Técnica de Assistência Farmacêutica: Conquistando Novos Espaços”, elaborado pelas farmacêuticas Melissa Cristina Brandolis e Flávia Patussi Correia Sacchi, descreve a ação desenvolvida na CAF (Central de Assistência Farmacêutica), mantida pela prefeitura.

“É o reconhecimento do nosso trabalho e acredito que vai estimular outros profissionais a desenvolver projetos para fazer a diferença”, afirmou Flávia. Segundo Melissa Brandolis, o trabalho científico descreve uma ação ampla desenvolvida há um ano, tendo a população como foco do trabalho.

A câmara técnica é formada por profissionais que avaliam a situação de pacientes que chegam à Secretaria de Saúde em busca de medicamentos públicos pela via judicial. Quando foi feito o levantamento, o projeto constatou que pelo menos 60% dos casos eram pessoas buscando medicamentos já disponíveis na rede pública.

O trabalho das farmacêuticas adotou estratégia para responder às solicitações de advogados e defensores públicos, já orientando sobre onde e como encontrar o medicamento procurado.

“O centro de todo esse trabalho é o usuário. Nosso foco é que ele tenha resposta mais rápida. Afinal, um processo judicial é um trâmite longo e pode demorar para a pessoa conseguir o medicamento, muitas vezes já disponível”, afirmou Melissa.

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