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Cidades

Juiz condena trio de classe média por roubo e sequestro

Redação | 18/08/2009 12:34

A Justiça condenou os três jovens de classe média, incluindo-se um adolescente rico, pelo roubo mediante uso de arma de fogo e sequestro de cinco pessoas no dia 21 de janeiro deste ano em Campo Grande. Eles roubaram dois veículos, um Gol e um Corolla, e só abandonaram as vítimas após perseguição policial na madrugada.

O juiz substituto da 3ª Vara Criminal, Alysson Kneip Duque, condenou o Welton Conceição Barbosa, 19 anos, a seis anos e seis meses de reclusão, que serão cumpridos no regime semi aberto por roubo mediante uso de arma de fogo, um revólver calibre 38.

Já juiz da Vara de Infância e Juventude, Danilo Burin, determinou a internação dos dois adolescentes, de 16 e 17 anos de idade, na Unei (Unidade Educacional de Internação. Segundo o magistrado, eles já cumpriram a pena restritiva de liberdade e foram encaminhados para liberdade assistida.

O crime - Na madrugada do dia 21 de janeiro, os três jovens decidiram roubar dois veículos. O objetivo era vender o Corolla em Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai.

Dois homens foram trancados no porta mala do Corolla e outras duas vítimas foram deixadas trancadas no bagageiro de um Gol. A quinta vítima, uma mulher, foi levada pelos bandidos no banco traseiro do Corolla.

Os dois se soltaram do Gol e acionaram a Polícia Militar, que conseguiu localizar o segundo carro e iniciou uma perseguição. Os dois adolescentes e Barbosa acabaram parando o carro e fugiram. As vítima abriram o porta malas e saíram correndo.

Classe média - Barbosa foi denunciado pelo MPE (Ministério Público Estadual) por roubo mediante uso de arma de fogo. A Justiça aceitou a denúncia e promoveu audiências de instrução e julgamento.

Na sentença, Duque destacou que eles submeteram as vítimas ao "risco demasiado, considerando que fugiram de cerco policial carregando duas pessoas no porta malas".

Ao estabelecer a pena de Welton Barbosa, o magistrado cita as condições financeiras dos acusados, que são de classe média e classe média alta. "O crime foi cometido sem razão plausível, haja vista os autores aparentarem boas condições financeiras e, inclusive, educacionais".

Um dos adolescentes envolvidos no crime, inclusive, chocou os policiais devido às boas condições financeiras, já que residia no Jardim dos Estados, uma das áreas mais nobres e caras da Capital.

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