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Cidades

Justiça prorroga permanência de Comendador Arcanjo em MS até setembro

Angela Kempfer | 20/07/2011 11:21

O “comendador” João Arcanjo Ribeiro deve ficar no Presídio Federal de Campo Grande até setembro. A permanência foi renovada pela 5ª Vara da Justiça Federal de Mato Grosso do Sul, prazo prorrogado pela terceira vez desde 2007, quando ele foi transferido de Cuiabá.

Os advogados dele tentavam ainda levá-lo de volta para a Penitenciária Central do Estado de Mato Grosso.

Em abril deste ano, o ministro Jorge Mussi, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), negou pedido liminar de João Arcanjo para progressão do regime de fechado para o semiaberto.

Ele é acusado de chefiar a máfia do jogo no Mato Grosso e de envolvimento em outros crimes.

A defesa do Comendador recorreu ao TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) que indeferiu o pedido de progressão/livramento condicional.

Segundo informações do STJ, a defesa alegou que Arcanjo é vítima de constrangimento ilegal, pois apesar de já ter cumprido o tempo necessário à concessão das benesses e possuir bom comportamento carcerário, teve negado seu pedido.

Transferência - Pela lei que criou o sistema penitenciário federal, os presos só poderiam ficar em cada unidade por no máximo 360 dias. Arcanjo há está em Campo Grande há mais de 3 anos e só agora o pedido de prorrogação da permanência foi julgado.

Arcanjo é acusado de crimes que vão de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha, sonegação fiscal e contrabando.

João Arcanjo Ribeiro é ex-policial civil. Ele é apontado como líder do crime organizado no Mato Grosso. O título de comendador foi recebido por ele através da câmara de vereadores de Cuiabá.

Acusado de ser o principal bicheiro de Mato Grosso, de ter sonegado mais de R$ 480 milhões de impostos e de ser o mandante do assassinato do jornalista Domingos Sávio Brandão de Lima Júnior, dono do jornal Folha do Estado, em 2003, João foi preso no Uruguai.

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