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Cidades

Mãe procura por filho que desapareceu com avó há 3 anos

Redação | 06/10/2010 19:35

A jovem Patrícia Garcia, de 25 anos, registrou boletim de ocorrência contra a sogra Edileuza Bendô Gonçalves, 46 anos, nesta quarta-feira, na DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). A avó, segundo ela, desapareceu com seu filho em 2008.

Segundo Patrícia, como o filho ficava com a avó, ela constantemente ia visitá-lo na casa de Edileuza, que morava em Campo Grande, na rua Marquês de Leão, no Parque dos Novos Estados. Numa certa ocasião, de acordo com a jovem, a sogra lhe disse para parar de ir ao local diariamente, alegando que não tinha como dar atenção à nora.

Patrícia começou a visitar o filho, que hoje tem 4 anos, em dias alternados e alega que sempre o levava para passear. No entanto, em setembro de 2008, ela combinou com Edileuza de fazer uma festa de aniversário para o garoto e no dia 10, ao chegar à residência em o filho morava, a jovem não encontrou ninguém, sendo que o imóvel estava fechado.

Ao perguntar para os vizinhos de Edileuza sobre o paradeiro dela, Patrícia foi informada de que a sogra, o marido dela e o neto tinha viajado.

Após um mês sem ter notícias do filho, Patrícia decidiu ir atrás da bisavó do menino, mãe de Edileuza. Ela disse que avó e neto tinham se mudado para Cuiabá e não soube repassar o endereço.

Em depoimento à DEPCA, Patrícia contou que deixou seu número de telefone com a bisavó do garoto para que ela lhe desse mais detalhes assim que soubesse de algo. Todavia, o pedido nunca foi atendido e desde então, a mãe vive uma constante luta em busca do filho.

Em junho deste ano, Patrícia foi até Cuiabá para tentar localizar o filho, porém, ao telefonar para Edileuza, ela passara o aparelho telefônico para uma tia do garoto, que combinou com Patrícia de se encontrar com ela num shopping na cidade, em certo horário.

A vítima cita que no horário e local combinado, ninguém apareceu. Ela ainda permaneceu na cidade por mais três dias, com o objetivo de reencontrar o filho e até foi ao Conselho Tutelar local, porém não conseguiu obter êxito em achá-lo e por isso retornou a Campo Grande.

Desde então, os telefones de contato com Edileuza foram desligados, de acordo com Patrícia. Ela alega que perdeu totalmente o contato com o filho.

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