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Cidades

Motorista de caminhão, 4ª morte no mês, estava sem cinto

Redação | 14/08/2009 14:46

Conduzindo o caminhão Mercedes Benz, placas ADV-7727, com aproximadamente 12 metros cúbicos de areia, o motorista Valdemar José Machado, de 63 anos, estava sem o cinto de segurança e morreu no local.

Ele teve a cabeça prensada no asfalto, do lado direito da cabine, na rotatória da Avenida Mascarenhas de Moraes com a Rua 14 de Julho, no Bairro Monte Castelo, por volta das 14h de hoje.

Esta é a 4ª morte em 14 dias deste mês no trânsito de Campo Grande. Em 31 dias de agosto do ano passado, o Detran (Departamento Estadual de Trânsito) registrou cinco óbitos em quatro acidentes.

As outras mortes foram de ciclistas, ocorridas nos dias 11 e 12 na Avenida Guaicurus, na saída para São Paulo. A terceira foi do motociclista Haroldo José Rodrigues Nobre, 25, que colidiu a motocicleta contra um ônibus da Viação Cidade Morena.

Cinto - Segundo o comerciante Valdecir Gomes do Prado, 34 anos, o caminhão trafegava na Avenida Mascarenhas de Moraes, quando perdeu o controle ao fazer a rotatória no cruzamento da Rua 14 de Julho.

Após perder o controle, o caminhão bateu no canteiro central da avenida e tombou. O condutor, que estava sem o cinto de segurança, rolou para o lado do passageiro e teve a cabeça prensada pela cabine do caminhão. As pernas do homem ficaram para fora do veículo, no asfalto.

Populares chegaram a quebrar o vidro para socorrê-lo, mas ele morreu antes de receber ajuda.

De acordo com a perícia, não havia sinais de frenagem na pista. A hipótese mais provável para o acidente foi a perda de controle do veículo, que poderia estar com excesso de peso.

Segundo o companheiro de trabalho, o motorista Osvaldo Ichio, 55, Valdemar é de Rio Brilhante e há cerca de 40 dias trabalhava como prestador de serviço à Financial Construtora Industrial, da Capital. O filho da vítima presta o mesmo tipo de serviço na empresa.

Perigo - Para o estudante Joab Alves, 22, o cruzamento é muito perigoso, apesar de contar com uma lombada eletrônica e rotatória. Após passar o redutor de velocidade, os veículos ganham velocidade para passar na rotatória.

Ele contou que já viu de 12 a 13 acidentes graves no trecho. Em outra ocorrência, um caminhão de boiadeiro tombou no local.

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